O narcotraficante Jorge Teófilo Samudio González, 49 anos, foi extradito, há pouco, para o Paraguai. Ele foi preso, ontem, em Sinop, em operação conjunta internacional entre o Serviço de Inteligência da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai (SENAD) e a Polícia Federal. No momento da prisão, em uma casa, no centro da cidade, o paraguaio portava arma de fogo e utilizava documento falso.
Uma fonte de Só Notícias informou que ele extraditado, há pouco, para o Paraguai, em aeronave que decolou do aeroporto de Sinop.
Jorge é apontado pela polícia como um dos líderes de uma facção criminosa na fronteira do Paraguai com Mato Grosso do Sul, que tinha fortes conexões com uma facção brasileira que atua no Rio de Janeiro e é responsável pelo envio de grandes carregamentos de cocaína para o Brasil. Também era o administrador de um relevante esquema de lavagem de dinheiro em solo paraguaio.
De acordo com a Polícia Federal, além de atuar no envio de cocaína, o criminoso fornecia armas de grosso calibre à organização criminosa carioca. Utilizava ainda de propriedades rurais em solo paraguaio como estrutura logística para aterrissagem e decolagem de pequenas aeronaves carregadas com cocaína e armas.
Em 2018, o criminoso já havia sido preso por autoridades do Paraguai. No entanto, em 11 de setembro de 2019 foi resgatado quando era levado do Palácio da Justiça para um presídio, em ação extremamente violenta, com a utilização de armas de fogo de grosso calibre, que causou a morte de um oficial da polícia paraguaia.
O mandado de prisão preventiva para fins de extradição foi expedido pelo Supremo Tribunal Federal.