A jovem de 22 anos procurou a delegacia municipal, ontem, e relatou que o ex-marido pode ter estuprado a filha do casal, de dois anos, enquanto ainda mantinham um relacionamento que durou quatro anos. Ela afirmou que se separou do suspeito há cerca de um mês e meio, quando soube do possível abuso. Desde então, estaria recebendo ameaças.
A mulher contou que a criança apresentava hematomas na região genital. Segundo esta versão, uma psicóloga analisou a menina e disse à mãe que o comportamento dela era “de quem estava sofrendo abusos”. A jovem então teria questionado o companheiro sobre o ocorrido, que, segundo ela, inicialmente negou o estupro, mas que, posteriormente, acabou confessando e disse que “nunca mais ocorreria”.
A jovem ainda afirmou que o ex-marido ficava com a criança quando ela estava ausente. A situação, conforme a denunciante, acabou motivando o divórcio. Porém, o homem estaria a intimidando com ameaças por meio de mensagens, ligações e pessoalmente. A mulher relatou que o acusado quer “passar uns dias” com a filha, porém, ela não deixa, por “temer a segurança” da criança.
O caso é investigado pela Polícia Civil.