Com a prisão preventiva decretada desde o dia 19 de outubro, os denunciados Odair de Oliveira Bastos, Francisney Arcanjo da Silva e Vergílio de Almeida Sobrinho, acusados de matar Lucélia Mendes da Silva, grávida de seis meses, no município de Jangada, continuam foragidos. Os três são acusados de planejar e executar os crimes de homicídio e aborto contra a vítima e seu filho. O crime ocorreu no dia 30 de junho deste ano e teve grande repercussão no Estado.
De acordo com a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE), por meio da Promotoria de Justiça de Rosário Oeste, além do homicídio qualificado e aborto, os denunciados também são acusados de ameaça e cárcere privado contra testemunhas do crime. “Os três estão sendo acusados pela prática de crimes dolosos punidos com reclusão, conforme exige o artigo 313 do Código de Processo Penal. É imprescindível a prisão preventiva para a garantia da ordem pública e da aplicação da lei penal”, ressaltou o Ministério Público.
Na denúncia, o Ministério Público relatou que Odair de Oliveira Bastos teve um relacionamento amoroso com a vítima por um período de tempo, do qual resultou uma gravidez. A vítima passou a exigir apoio financeiro do denunciado, a fim de que ajudasse com as despesas da gestação. Com isso, Odair arquitetou e premeditou o crime com os outros dois acusados. Na noite do dia 30 de junho, os três foram até o local onde Lucélia Mendes da Silva morava, na zona rural do município de Jangada e, com requintes de crueldade, obrigaram a vítima, que estava grávida de seis meses, a ingerir veneno.
“O recurso que dificultou a defesa da vítima é manifesto, pois os denunciados Francisney e Vergílio utilizaram o subterfúgio de diálogo sobre o relacionamento daquela com Odair, bem como a sua gravidez, para que ela abrisse a porta da casa e permitisse a entrada deles sem maiores estardalhaços. Além disso, a ação dos dois homens impossibilitou que a vítima se defendesse”, destacou o Ministério Público na ação.
As Polícia Civil e Militar realizaram diversas diligências para cumprir o mandado de prisão contra os acusados, porém, os mesmos ainda não foram localizados. O Ministério Público solicita à população que caso tenha informação a respeito do paradeiro dos acusados entre em contato por meio de telefone 190.