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Morre homem baleado na cabeça durante assalto em Sinop; outra vítima está internada

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Um pai de família, trabalhador, honesto é a mais recente vítima fatal de criminosos cruéis e covardes. Jorge Roberto da Silva Soares, 45 anos, que foi baleado durante assalto, na última sexta-feira, não resistiu e faleceu, ontem à noite. Familiares procuraram a delegacia da Polícia Civil, por volta das 23h, para comunicar o falecimento. Ele foi hospitalizado em estado gravíssimo, após ser atingido por um tiro na cabeça disparado por bandidos que invadiram uma residência, no bairro Jardim das Acácias, nas proximidades da UPA.

Jorge era ministro da Eucarista na Igreja Católica (paróquia São Camilo e também na comunidade Santa Ana) e também ajudava em pastorais. O velório está previsto para iniciar às 17hs no Memorial Luz e Vida e o sepultamento será amanhã, às 10h, em Sinop.

Conforme Só Notícias já informou, três assaltantes, um deles com um revólver, entraram na casa. Três disparos foram dados pelos criminosos Jorge Roberto foi baleado na cabeça. O sogro dele, Heitor Camargo Neto, que completou de 75 anos, no dia do crime, foi baleado no abdômen e permanece internado. No entanto, seu estado de saúde não foi revelado.

De acordo com o boletim de ocorrência, outras cinco pessoas estavam na casa, no entanto, não sofreram ferimentos. Será investigada a versão que uma das vítimas teria se assustado com a ação dos criminosos e eles atiraram. A polícia apura também a versão que após os disparos uma das vítima teria entrado em luta corporal com os suspeitos e tomaram a arma que era usada no crime. O revólver calibre 32 foi entregue para os policiais militares.

Os três assaltantes fugiram sem levar nada da casa. Ainda na sexta-feira, logo após o crime, a Polícia Militar apreendeu um adolescente de 17 anos, no bairro Jardim São Paulo. Este menor negou o envolvimento, mas foi reconhecido pelas vítimas.

Apesar de negar a participação no crime, ele citou alguns nomes e outros dois foram pegos, sendo um de 22 e outro de 17 anos. Porém, estes dois não foram reconhecidos e, por falta de provas, liberados. O crime de latrocínio (roubo seguido de morte) é investigado pela Delegacia de Roubos e Furtos (Derf).

(Atualizada às 11:20h)

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