Cerca de 69 menores recolhidos ao Centro de Triagem do Complexo Pomeri (antiga Fazendinha), beberam álcool no início da madrugada de hoje, e iniciaram uma rebelião por volta das duas horas. Às 5 horas homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (BOPE), da Polícia Militar invadiram o local e tiveram que atirar com balas especiais de borracha para tentar pôr fim ao motim que durou apenas três horas.
Para liberar o agente prisional Anderson Santana, feito refém pelos rebelados, e colocar fim ao motim, pois vários dos 69 menores – alguns deles de alta periculosidade já estavam em cima do telhado -, os militares tiveram que atirar e acabaram ferindo de raspão, sem gravidades, quatro adolescentes.
Na noite da última terça-feira (3), os mesmos menores também, iniciaram uma rebelião, também violenta. Como se estivessem bêbados ou drogados, os adolescentes chegaram a incendiar vários colchões e a destruir parte das instalações da Ala onde estavam recolhidos.
Uma pessoa que não quis se identificar – pode ser um funcionário -, disse que a situação dentro do Complexo Pomeri é de preocupação e o clima é tenso. Os menores, segundo a fonte, tanto se drogam – a fonte disse desconhecer como a droga entra -, como ingerem bebidas alcoólicas, cuja procedência também é desconhecida.
“Nesta madrugada eles invadiram a enfermaria, pegaram algumas garrafas de álcool e ficaram bêbados. Bêbados não, eles ficaram mesmo foi loucos e iniciaram a rebelião. O clima agora está mais calmo, mas nós tememos que coisas fiquem ainda mais tensas e tragam conseqüências graves nas próximas vezes”, alertou a fonte.