Uma tragédia se abateu na tarde desta segunda-feira sob uma família na 5ª etapa do CPA-IV, em Cuiabá. Um menino de apenas 9 anos, brincando com a arma do padastro, um policial civil, acabou disparando acidentalmente e matando a irmã de apenas 6 anos. O tiro, que saiu de uma pistola .350, atingiu a cabeça da menina. No momento em que a tragédia aconteceu, os dois estavam sozinhos em casa. O padastro havia saído e mãe se ausentou para comprar sorvete. As duas crianças estavam jogando vídeo-game, segundo a mãe.
O disparo assustou a vizinhança. A pistola não estava travada quando o menino começou a manuseá-la. Depois do disparo, assustado, o menino, identificado como Glauber, correu para a casa do vizinho dizendo que havia atirado na irmã. A criança foi encontrada morta, toda ensangüentada. Familiares não souberam informar o paradeiro do policial civil, por nome de Ulysses, proprietário da arma.
Vizinhos informaram que um dos delegados do Centro Integrado de Segurança e Cidadania (Cisc) esteve no local e recolheu a arma, fez algumas perguntas, mas não deu detalhes dos procedimentos que adotará no caso. O corpo da menina, identificada como Vitória, foi levado para o Instituto Médico Legal (IML), onde, após autopsia, será liberado para o funeral.
A mãe Luciana informou que Vitória morava com o pai biológico e que há três dias foi para sua casa para um tratamento de infecção hospitalar.
Tiros acidentais têm sido uma constante na vida das pessoas no Brasil. Especialmente de crianças. Há vários casos, embora não haja estatísticas sobre essa modalidade de caso. Agora em fevereiro,por exemplo, em São Paulo, uma menina de 10 anos atingiu hoje acidentalmente uma colega de 14 anos, e grávida de três meses, com um tiro de revólver calibre 38, na zona Leste de São Paulo. EmMandirituba, no Paraná, um homem matou a filha de oito meses com um tiro acidental de espingarda. O bebê estava no colo da mãe quando foi atingido e não teve tempo de ser atendido pelos médicos