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Mato Grosso termina ano com 70 ataques a bancos e 115 a caixas

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O Sindicato dos Bancários de Mato Grosso divulgou, hoje, balanço informando que houve 70 ataques a bancos no Estado entre assaltos e tentativas, de janeiro até agora. Na modadelidade novo cangaço, quando bancários e clientes são feitos reféns, foram 13. Já os caixas eletrônicos somam 115 até ontem. A ação mais recente foi em Rondonópolis no domingo (23). Bandidos tentaram assaltar o Banco Bradesco, mas não conseguiram.

O sindicato avalia que ações do da Secretaria Estadual de Segurança “vem amenizando as ações criminosas, mas os bancos “continuam sem atuação considerável para conter as ações onde vidas são colocadas em risco e trabalhadores são submetidos a momentos de terror”. Foram mais de 10 assaltantes mortos em confronto com policiais – a maioria de setembro até agora. Nos últimos meses, em duas ações, foram 4 em Marcelândia (Nortão) e 5 próximo  a Cuiabá (que assaltaram agência em Comodoro). Dezenas de outros envolvidos com quadrilhas foram presos pelo GAECO, PM e Polícia Civil.

Durante este ano, o sindicato diz que obteve alguns avanços na luta por mais segurança nas agências como a instalação de biombos na maioria dos bancos de Cuiabá e Várzea Grande. O objetivo é estender esta luta pela instalação das barreiras visuais para todas as agências do Estado. esta ação ajuda a conter as “saidinhas de banco”.

Outra luta que será fortalecida em 2013, segundo o sindicato, é a manutenção das portas giratórias, instalação de câmeras de segurança com imagens de qualidade dentro e em torno dos bancos, implantação dos guarda-volumes, entre outros.

Outra avaliação destacada pelo SEEB-MT é a operação Saque Seguro realizada em parceria com a Polícia Militar de Mato Grosso. Durante este ano, foram entregues mais de 80 mil cartilhas com dicas para evitar as chamadas “Saidinhas de banco” e fortaleceu “nossa luta por mais segurança nas agências, onde cada um tem sua responsabilidade na segurança. É preciso ampliar os investimentos em segurança pública, como mais contrações de policiais, por exemplo. A polícia está atuando, a população está fazendo sua parte, mas os bancos precisam agir também neste sentido”, afirma o presidente do sindicato, Arilson da Silva.

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