As operações lei seca realizadas em MT, este ano, resultaram na prisão de mil motoristas por embriaguez ao volante, segundo dados contabilizados entre 1º de janeiro e 15 de setembro. Neste período, 13 mil condutores foram submetidos ao teste do bafômetro e 8,6 mil foram multados. As operações são coordenadas pelo Gabinete de Gestão Integrada (GGI) e acontecem nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Barra do Garças, Nova Mutum, Tangará da Serra, Cáceres, Sorriso, Alta Floresta e Sinop.
A organização destas ações é feita em reuniões da Câmara Temática de Trânsito, com especialistas no tema para discutir problemas, identificar causas e buscar soluções. A coordenadora do GGI, tenente-coronel PM Monalisa Marcielle Furlan, salienta que as atividades visam evitar acidentes e óbitos no trânsito em decorrência da combinação de álcool e direção de veículo.
“A fim de buscar a conscientização da população para um trânsito mais seguro, de forma integrada entre as instituições de segurança pública e de fiscalização de trânsito, implementamos ações educativas e de fiscalização, dentre as quais podemos citar as operações Lei Seca, cujo foco é reduzir os índices de acidentes e especialmente mortes em decorrência de dirigir sob influência de álcool”, enfatizou.
Nas 217 edições da Lei Seca que ocorreram neste ano, foram confeccionados 8,6 mil autos de Infração de Trânsito, a maior parte em Cuiabá (4 mil) e Várzea Grande (1,2 mil). A principal infração cometida nas ações (2 mil) se refere aos condutores flagrados dirigindo sob a influência de álcool, em nível superior a seis decigramas por litro de sangue, ou de qualquer substância entorpecente que determine dependência física ou psíquica.
Quem comete essa infração é penalizado com medida administrava prevista no artigo 165 do código de trânsito. O condutor recebe multa (cinco vezes) e, em caso de reincidência no período de até 12 meses, multa (dez vezes) e suspensão do direito de dirigir. Com relação aos casos de recusa ao teste do etilômetro, 563 multas foram confeccionadas em Mato Grosso.
As operações resultaram, ainda, na aplicação de 1,1 mil autos a condutores abordados sem habilitação. Para este tipo de infração, é estabelecida medida administrativa de retenção do veículo até o saneamento da irregularidade ou apresentação de condutor habilitado.