Condenado por um homicídio e apontado como principal acusado em outros quatro assassinatos na Gleba Mercedes 5, Emerson Garcia de Luca está, neste momento, no banco dos réus, respondendo pela morte de José Cavalcante da Silva, em 31 de julho de 2007. O júri popular, presidido pelo magistrado João Manoel Guerra, começou às 8h30, no plenário do fórum. Após a leitura do processo, ele prestou depoimento. A promotoria irá pedir sua condenação e, em seguida, se pronunciará o advogado de Emerson
A vítima foi morta por golpes de faca nas regiões torácica, epigástrica, carotidiana e lombar. O motivo é destacado como fútil. Conforme Só Notícias informou, durante inquérito policial Emerson disse que matou José com três golpes de faca porque ele não lhe concedeu hospedagem em sua casa. No entanto, em juízo, ele negou ser o autor e disse ter confessado durante o depoimento policial devido a forte pressão e agressão por policiais.
O réu está preso no presídio Ferrugem. Ele foi condenado, em junho, a 10 anos de reclusão pela morte de um homem identificado apenas como Baiano ou Grande, também em 2007. Da sentença, 8 anos foi pelo assassinato e outros 2 pela ocultação de cadáver (o corpo foi jogado no rio Teles Pires). Na ocasião, ele confessou o crime e inocentou o comparsa, Amilton Vilar Borges, que também foi julgado e condenado há 2 anos de reclusão pela ajuda na ocultação do cadáver. O julgamento durou cerca de 13 horas.
Emerson é acusado ainda pelo triplo homicídio de Adão Fernandes de Souza, Debrair Antônio Ribeiro e Josuel Pereira Maço, mortos no final de julho de 2007, cujo crime o acusado confessou em novembro do mesmo ano, durante audiência com o então juiz substituto da segunda vara criminal da Comarca de Sinop, Leonardo Pitaluga. Na ocasião, o acusado confirmou que Adão e Josuel foram mortos à facadas e, Debrair, com um tiro de espingarda.
(Atualizada às 10:31h)