Mais uma fábrica clandestina de medicamentos foi localizada e fechada em Várzea Grande, desta vez no bairro Hélio Ponce, região do Cristo Rei. No local, os policiais encontraram diversos tipos de produtos fitoterápicos como anti-inflamatórios, xaropes e também "viagra natural" em forma líquida e em comprimidos. Quatro pessoas foram conduzidas para prestar esclarecimentos na Central de Flagrantes, sendo uma irmã e um irmão do acusado de ser o dono da fábrica e também dois adolescentes. Essa é a segunda fábrica clandestina descoberta no município em menos de um mês. No dia 11 de janeiro um estabelecimento que funcionava no bairro 23 de Setembro já havia foi fechado.
As pessoas detidas, apontaram um homem, de 37 anos, como o dono da fábrica clandestina que funcionava no local há mais de 1 ano. Ele já tem duas passagens pela Polícia e está sendo procurado por mais esse crime. Em sua casa, além do seu irmão e dois adolescentes, foram apreendidas 29 munições calibre 357 e 4 de calibre 38. Na residência também foi localizada um carga de pescado de 147 quilos dentro de um freezer. A Polícia Ambiental foi acionada e recolheu o pescado, pois não apresentava comprovante de estoque exigido pelos órgãos fiscalizadores.
A irmã do acusado, de 35 anos, era quem morava na casa ao lado da fábrica clandestina que funcionava atrás da fachada de uma serralheria. Ela informou aos policiais que residia no local há cerca de um ano. Ela também foi conduzida para prestar esclarecimentos. O estabelecimento foi localizado após denúncias anônimas feitas à Polícia Militar.
De acordo com o tenente Eduardo Martins, do 4º BPM, no estabelecimento onde os remédios eram fabricados em condições insalubres, foram apreendidas centenas de materiais usados para produzir os medicamentos, bem como vários produtos já prontos e embalados para serem comercializados. Martins explicou que toda a carga será retirada em um caminhão na manhã desta terça-feira (7). A Vigilância Sanitária também foi acionada para vistoriar o local e acompanhar a apreensão dos medicamentos.
Na fábrica clandestina fechada no bairro 23 Setembro no dia 11 de janeiro, policiais localizaram pelo menos 22 produtos fitoterápicos que eram fabricados em condições insalubres, embalados e preparados para transporte e distribuição em pelo menos 15 municípios e vários bairros da grande Cuiabá.