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Mais PMs acusados por crimes são exonerados da corporação em MT

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Mais seis soldados da Polícia Militar de Mato Grosso, acusados por diferentes crimes, foram exonerados “para o bem da disciplina do serviço ativo” e não fazem mais parte do efetivo. As exonerações já foram publicadas pelo comando geral. Valdei Lopes do Nascimento, lotado na 8ª Companhia Independente, em Campo Verde, é um dos excluídos. Ele é acusado de envolvimento na morte de Elenilson Figueiredo Batare, ocorrida em 17 de março de 2007, no distrito de Jarudore, em Poxoréu. A vítima foi morta a tiros em frente de casa. O crime ocorreu após um veículo de cor escura, chegar nas proximidades. Um dos ocupantes pediu à vitima água para colocar no radiador. Na ocasião, chovia e estava escuro. Ao retornar com a água, o segundo ocupante do carro, que seria o militar, teria feito três disparos. Elenilson morreu no local.

Já Thiago Bonna dos Santos foi excluído da corporação pois foi preso, em flagrante, pelo crime de porte ilegal de arma e tentativa de homicídio ocorrida em 27 de novembro de 2009, contra Reginaldo de Oliveira Silva, em Cuiabá. Na portaria que determina a exclusão do oficial, aponta ainda que Thiago é usuário de drogas e réu confesso dos delitos.

Os soldados Fernando Carlos Barbosa e Sérgio Cunha Cabral foram exonerados da corporação após suspeitas de cobrarem quantias para não autuar o veículo VW Golf, que estava com documentação atrasada, em agosto de 2009, em Barão de Melgaço. Eles foram filmados por uma câmera do sistema de monitoramento do Ciosp, abordando o veículo.

Segundo a portaria, não há elementos que comprovem que ambos receberam valores, no entanto, “está robusto de provas quanto à conduta irregular perpetradas pelos militares referentes à omissão de proceder às medidas legais de trânsito, bem como, deixaram de informar ao Oficial de Dia da ocorrência, vindo contrariar suas orientações”. Ambos estavam lotados Comando Regional 1.

Jean Carlos Ferreira Batista, lotado na 2ª Companhia Independente do Comando Regional 1, foi exonerado da corporação acusado de vender um revólver calibre 38, pertencente ao quadro de armamento do Estado, em fevereiro de 2009. Na ocasião, Alexandro Ferreira de Sousa, preso em flagrante com outros 3 pessoas portando armas, afirmou que comprou o revólver do militar por R$ 800.

O último exonerado é Mário Jorge Procópio Junior, preso em flagrante por policiais civis, em setembro de 2009, pelo crime de extorsão qualificada contra Josemar Bach, no bairro Tijucal, em Cuiabá. Na ocasião, ele e mais duas pessoas, teriam abordado a vítima, amarrando-a, encapuzando-a, e levando-a até um cativeiro onde cobraram R$ 130 mil. A vítima foi ameaçada de morte caso não pagasse o valor.

Ele é acusado, também, em outubro de 2007, oferecer R$ 1 mil ao 1º tenente da PM, Rui Ricardo Mota, para que deixasse de tomar as medidas legais em desfavor a um amigo seu que estaria com um celular furtado. O militar estava, nos últimos anos, a disposição da Ajudância Geral da Polícia Militar.

 

 

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