quarta-feira, 11/dezembro/2024
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Mais de 770 armas foram apreendidas este ano em Mato Grosso

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Levantamento da Assessoria de Planejamento Operacional, Estatística e Gestão (Apoeg) aponta que a Polícia Militar de Mato Grosso já atendeu a 31.115 ocorrências de 1º de janeiro a 22 de abril de 2009, o que resultou na condução de mais de 16 mil pessoas a delegacias de Polícia Judiciária Civil. O número de conduzidos em situação de flagrante já chega a 4,4 mil. Somente na área do Comando Regional I foram mais de 700 prisões em situação de flagrante delito, sendo 91 detenções de pessoas que estavam com mandado de prisão em aberto. Em todo Estado foram cumpridos 301 mandandos de busca e apreensão. Em 2008, a PM atendeu a 108 mil ocorrências.

Em Mato Grosso a estatística aponta ainda que foram apreendidas 778 armas de fogo (revólveres, espingardas). Foram 192 apreensões pelo Comando Regional I (Cuiabá), 19 pelo Batalhão de Operações Especializado (Bope), outras 130 pelo Comando Regional II (Várzea Grande), 128 no Comando Regional de Sinop, no CRIV em Rondonópolis foram 103. As ações do Comando Regional V (Barra do Garças) resultaram na retirada de circulação de outras 69. Na área do Comando Regional VI, Cáceres, foram 58 apreensões. O Comando Regional VII (Tangará da Serra) tirou de circulação outras 57. Na região do CRVIII (Juína) foram apreendidas 22. Se considerado o número de armas brancas (facas, facões e canivetes) apreendidas nas ações policiais esse montante sobe de 778 para 1.632.

Grande parte dessas apreensões aconteceu em barreiras policiais que são, diariamente, empregadas nas cidades. A PM atua preventivamente buscando retirar o instrumento usado para a prática criminosa.

Fato que desperta a atenção é quanto ao número de adolescentes envolvidos em apreensões. O levantamento demonstra que 101 detenções foram realizadas no período (janeiro a 22 de abril). “É uma evidência da desestruturação familiar. Muitos grupos utilizam crianças e jovens para cometer crimes, influenciam a personalidade dessas pessoas para prática de ações criminosas”. A afirmação é do comandante geral da Polícia Militar, coronel Antônio Benedito Campos Filho.

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