A mulher, de 22 anos, acusada de enterrar o próprio filho, de cinco meses, no quintal de uma residência, na rua Itajaí, no bairro Benjamin Raiser, que foi farejado por uma cadela, acaba de chegar em Sorriso, onde irá prestar novo depoimento ao delegado José Getúlio, sobre as circunstâncias da morte do menino. Ela foi pega em Porto Velho, Rondônia, em cumprimento de mandado de prisão preventiva.
“As justificativas dela serão colhidas em novo interrogatório. Imediatamente vamos levar para o Núcleo de Divisão de Homicídios e, após isso, continuaremos as diligências para cessar as dúvidas que ainda temos. Logo a gente pode dar uma conclusão com maior certeza. Falou no caminho, mas tudo bem vago. A gente vai fazer o interrogatório agora mais delicado. Tem muitos pontos a serem esclarecidos. Não podemos ficar indagando-a informalmente, é proibido informalmente. Temos que dar direito a suspeito. Ela estava bem abalada, chegou a chorar em algumas partes do caminho. Ela tem mais um filho que mora com a mãe dela”, disse o delegado José Getúlio.
No primeiro depoimento, ao delegado Iury de Medeiros Brasileiro, de Rondônia, ela disse que houve morte natural e, por medo, enterrou o menino no quintal de casa. Ele teria morrido no último dia 13 e enterrado de madrugada. Ela também negou a amputação das pernas e braços.
A Politec também já realizou nova perícia na casa da suspeita, buscando vestígios sobre o modo de execução do crime. Exame da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) constatou que o bebê teve traumatismo craniano.