A diarista Silvana de Lima Ramos da Silva, mãe do auxiliar de jardinagem Emanoel Ramos da Silva, brutalmente assassinado em espancamento, no bairro Califórnia, em junho de 2019, à época com 21 anos, está cobrando justiça e prisão dos envolvidos na morte do filho. “Eu gostaria muito de saber o que aconteceu com meu filho e que os culpados pagassem”, disse.
Silvana desabafou: “a única coisa que sei é que meu filho não mexia com nada de errado e trabalhava perto de onde foi assassinado”. A mãe contou que, no dia do crime, “teve uma festa e a polícia disse que saiu três rapazes que provavelmente assaltaram e mataram”.
Emocionada, Silvana segue relatando que “no meu pensamento acho que é alguém conhecido, não tenho certeza, mas é pessoa que ele conhecia e ia denunciar o roubo. Sei que um conversou com o outro e correram atrás dele com pedras grandes”. À época, o pai dele, Manoel Leandro da Silva contou que foram roubados o celular e um cartão de crédito.
O delegado da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Bráulio Junqueira, disse, ao Só Notícias que “não achamos uma testemunha para confirmar quem foi, mas temos indícios. Temos que provar e colocar no papel. Todo mundo viu quem saiu com a vítima (Emanuel) e no meio do caminho houve um desentendimento. Trouxemos um suspeito à delegacia, só que negou e sem ninguém para contar a história”.
O delegado acrescentou que o caso segue sob investigação para tentar identificar e prender o homicida.
