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Lucas: novo juiz será implacável contra compra de votos e cogita suspender programas

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O juiz Bruno D”Oliveira Marques, que assumiu a comarca de Lucas do Rio Verde, em substituição ao magistrado Andre Costa Ghyva, disse, hoje, que será implacável em qualquer tentativa de compra de votos na eleições do próximo domingo.  Ele disse que quem for pego comprando voto “vai ficar na cadeia. E não vou soltar no dia seguinte não. A justiça estará atenta a corrupção eleitoral e ao denuncismo”, afirmou Bruno.

O juiz também advertiu os candidatos sobre a boca de urna afirmando que quem jogar santinho próximos de seções eleitorais está desrespeitando o leitor. “Eu falo para o eleitor não vote que quem está jogando santinho porque está cometendo crime”. Ele também alertou que vai “mandar a polícia na porta da casa de quem está jogando e vai sair de madrugada, de pijama, e vai limpar a porta da escola onde tem as sessões (onde forem jogados santinhos). Sábado até às 18h tem que entregar o material de campanha (que sobrou para a justiça eleitoral). Em cada seção eleitoral vai ter nome e número do candidato”, declarou Bruno.

Quanto a propaganda política no rádio e tv, o magistrado advertiu que “a população não merece escutar baixaria em campanha. Queremos ouvir dos candidatos propostas, em relação a todos. Se tiver que suspender propaganda de todos os candidatos ate 4ª feira para a justiça eleitoral não faz diferença. Vamos fazer cumprir a lei.  É bom que isso fique claro. A questão de panfletos na rua, panfletos apócrifos é um desrespeito a população, ao eleitor e a justiça eleitoral. Já contactei a polícia e quero que pegue e prenda quem está distribuindo estes panfletos. Se souber o estabelecimento que está imprimindo vou fechar. Precisamos ter decência neste pleito em respeito ao eleitor”, afirmou.

Bruno Marques foi desginado, na 5ª feira, pelo TRE para comandar as eleições em substituição a Andre Gahyva após terem sido feitas denúncias que o magistrado estaria, suspostamente, favorecendo o candidato Rogério Ferrarin com determinadas decisões judiciais. Gahyva negou as acusações. Ferrarin, em nota, também negou qualquer irregularidade.

“Não me cabe valorar os fatos. A corregedoria do TRE está apurando os fatos. O juiz que me antecedeu pediu seu afastamento para que as coisas se apurem da maneira mais tranquila possível. Assumi a jurisdição eleitoral embuído do espírito de trazer para a população luverdense uma eleição tranquila, orderia. E, neste sentido, gostaria de dizer que estamos no século 21. A população não aceita mais práticas do século 18 e 19. Gostaria de pedir a todos os candidatos que respeitem o eleitor. Não tenham dúvida que dia 7 de outubro o eleitor vai sair de sua casa e vai votar sem qualquer tipo de pressão, de ato de constrangimento. Ele vai depositar seu voto sagrado na urna. Para isto a justiça eleitoral está aqui. O ator principal não é a justiça, nem candidatos. É o eleitor e deve ser respeitado. Sabemos que a reta final da campanha naturalmente traz nervosismo e tensão do pleito. Só que o pleito vai acontecer no domingo e na 2ª feira estaremos todo mundo aqui e avida segue normal”.

 

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