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Lucas: delegado não aponta excesso e elogia BOPE na ação com 3 ladrões mortos

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O delegado municipal em Lucas do Rio Verde, Marcelo Torhacs, disse, no final da manhã, em entrevista coletiva, que a ação policial de prisão de 4 assaltantes que explodiram caixas eletrônicos, mês passado, no Banco do Brasil, “foi legítima”. Houve tiroteio entre parte da quadrilha com policiais militares do BOPE (Batalhão de Operações Especiais) e três ladrões morreram. Marcelo esclareceu que não afirmou que ocorreu excesso por parte dos policiais, “até porque não há possibilidade de mensurar algum excesso, com indivíduos que vêm praticar um roubo com explosivo, com armas longas, como afirmaram policiais do BOPE e armas apreendidas, que é de conhecimento da imprensa. Dos indivíduos que praticaram o roubo, quatro deles tem antecedentes de roubo, condenações e um deles tinha um mandado de prisão em aberto. Portanto, são indivíduos de extrema periculosidade. É preciso deixar claro que na praça em frente ao banco houve um confronto, onde indivíduos armados efetuaram disparos contra policiais do BOPE que não tiveram alternativa se não revidar. Em nenhum momento, eu disse que a ação deles foi ilegítima. Não houve ainda investigação suficiente para afirmar algo em contrário e nem indiciamento de algum policial”, afirmou.

O delegado questionou conteúdo de reportagem de um jornal impresso da capital noticiando que teria ocorrido excessos policiais na operação. “Por uma infelicidade do repórter, foram feitas afirmações que nem eu, que conduzi as investigações, fiz. Ele comentou o meu relatório conclusivo e não sei de que maneira teve acesso, inclusive com informações sigilosas a respeito de um comparsa não identificado, que são informações que não deveriam chegar ao conhecimento da imprensa”, afirmou. Marcelo interpretou que o teor da reportagem visa “tirar a credibilidade dos policiais e que causa um grande mau estar entre as polícias militar e civil. Eu gostaria de dizer também que, se não fosse a atuação corajosa dos policiais do BOPE, a polícia da cidade não teria condições de efetuar as prisões dos indivíduos. Se houve excesso, somente o Departamento de Homicídios da capital tem legitimidade para investigar. Nenhuma outra delegacia do Estado tem legitimidade para isso. O inquérito do Banco do Brasil foi concluído dia 20 de fevereiro. Esse relatório é o que fecha o inquérito. Mais inconsequente é a pessoa que abriu as informações para o repórter e cabe aí uma investigação sobre violação de sigilo funcional”, concluiu o delegado, acrescentando que vai acionar o departamento jurídico da Polícia Civil para interpelar judicialmente o veículo de comunicação que divulgou as informações sigilosas.

 

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