O delegado de Polícia Civil, Rafael Scatolon, confirmou, hoje, a prisão de um padrasto acusado de abusar sexualmente de uma criança, de 7 anos. A Escola São Cristóvão, no município de Lucas do Rio Verde, relatou ao conselho tutelar o caso de uma aluna que apresentou comportamento preocupante constatado durante uma aula, no trabalho escolar com assunto sendo a figura do padrasto. Quando a professora falava, a criança começou a chorar muito, professores acharam a atitude dela estranha e foi informado conselho tutelar, que acionou a polícia.
O delegado disse que, na delegacia, "a criança relatou que foi abusada", "com passagem de mão, dedo". Não houve estupro. "O crime de estupro não é apenas conjunção carnal ou sexo oral", explicou. "Com base na oitiva da vítima e testemunhas, relatos aos professores, aos membros do conselho e aqui na delegacia, são indícios que podem confirmar abuso sexual sofrido". Ele solicitou ao judiciário que autorizou a prisão do acusado.
Rafael também informou que a criança chegou a contar para mãe o que o padrasto fazia, mas ela teria dito que era para a filha "esquecer isso" e "que não sabia o que estava fazendo". O delegado aponta que, em muitos casos quando há acusações contra seus maridos (que são padrastros), "muitas mães não acreditam nos relatos de abusos que suas filhas sofreram. Infelizmente", concluiu.