Um grupo de assaltantes arrombou um caixa eletrônico na madrugada de sábado na Secretaria de Estado de Infra-Estrutura do Estado de Mato Grosso (Sinfra), no Centro Político Administrativo de Cuiabá. Os três vigilantes que estavam no local foram rendidos e obrigados a se deitar no chão, onde ficaram durante todo o tempo em que os bandidos permaneceram no local. De acordo com o gerente de Patrimônio da Sinfra, Luís Ismael, até a manhã de ontem ainda não se sabia quanto em dinheiro havia sido levado.
Os vigilantes relataram que por volta da meia noite quatro homens armados com revólveres invadiram a recepção do prédio e disseram que se tratava de um assalto. Enquanto dois bandidos ficaram apontando as armas para as vítimas, outros dois foram até a parte do prédio onde estava o caixa eletrônico, com maçarico e outras ferramentas, e lá ficaram por mais de 3 horas. Eles deixaram o prédio por volta das 4 horas.
Além de roubar o dinheiro do caixa, os ladrões ainda invadiram a cantina, onde reviraram tudo em busca de dinheiro. Como não encontram levaram pães, refrigerantes, presunto e queixo para se alimentarem enquanto estavam na secretaria. Na avaliação da polícia o local e a hora do crime foi premeditado, já que os assaltantes aproveitaram que estava acontecendo uma festa de formatura em um centro de eventos na localidade, o que fez com que o barulho que eles estavam fazendo não fosse ouvido.
As vítimas, os vigilantes José Fernandes de Meneses, 53, Jandir Alves de Souza, 69, e Custódio Batista da Rocha, 63, disseram que não viram os rostos dos assaltantes e já que foram obrigados a ficar deitados o tempo todo sem poder levantar a cabeça. Segundo eles, não havia mais bandidos esperando fora do prédio. Terminado o assalto os ladrões entraram em um veículo, que também não foi visto de que modelo era, e saíram e alta velocidade.
O crime foi registrado no Centro Integrado de Segurança e Cidadania do Bairro Planalto (Cisc/Planalto), em Cuiabá, por volta das 5 horas. Outros caixas eletrônicos também já haviam sido arrombados no Centro Político Administrativo, o último foi na Secretaria de Estado de Agricultura (Seder).