segunda-feira, 16/setembro/2024
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Ladrões de 2 bancos incendeiam caminhonete e atiram em veículo de empresário

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Os bandidos que assaltaram o Banco do Brasil e Bradesco, hoje de manhã, atiraram na caminhonete do empresário Adriano Batista da Silva, durante a fuga pela MT-242 (que liga Paranatinga a Sorriso) na tentativa de roubar a Mitsubishi e prosseguir a fuga. Mas acabaram desistindo depois que os tiros furaram dois pneus e o veículo também estava carregado. Adriano relatou, em primeira mão, ao Só Notícias, que os bandidos estavam em uma S-10 preta e seguiam em direção a Sorriso. Ele ia a Paranatinga e foi “alvo” dos bandidos a 45 km da cidade. “Havia 4 bandidos na carroceria da S-10 e atiraram em minha direção. Um tiro acertou a tampa traseira e só não entrou na parte interna porque atingiu as mercadorias. Eu soube, antes deles me atacarem, que houve este assalto mas jamais imaginei em dar de cara com os assaltantes”, descreveu Adriano, que é empresário em Primavera do Leste.

Ele conta que, após os tiros, os ladrões mandaram que voltasse. “Fiquei sem entender o objetivo deles. Voltei com pneus furados, rodei 200 metros e parei. Não havia condições de continuar”, explicou. “Eles sumiram na frente rumo a Sorriso”, emendou.

Agora há pouco, a PM localizou, queimada, a S-10 preta usada no assalto. Está sem placas. Ainda não há pistas do Fiat Strada também usado na fuga. A polícia calcula que seriam cerca de 15 bandidos, armados com fuzis, que assaltaram as agências ao mesmo tempo. Conforme Só Notícias já informou, pelo menos 3 funcionários foram feitos reféns e liberados durante a fuga, sem ferimentos. Durante a ação, os bandidos usaram clientes como escudos humanos, colocando-os nas portas dos bancos para evitar que policiais atirassem em sua direção. O valor roubado não foi anunciado.

Um helicóptero da PM está ajudando nas buscas. Policiais da região Norte estão fazendo barreiras na MT-242 que dá acesso a diversas fazendas.

Este foi o segundo assalto a banco em Parantinga (410 km de Cuiabá e 420 de Sinop), este ano. Em agosto, os alvos foram o Banco do Brasil e a cooperativa Sicredi.

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