A suspeita, de 55 anos, que foi presa na última sexta-feira, investigada por praticar crime de exploração sexual de mulheres, em cumprimento a mandado decretado pelo juízo da 2ª Vara Criminal foi liberada, em audiência de custódia, e negou as acusações.
O advogado Marcos Rogério Mendes informou, em nota, que o objetivo das buscas era “apreender armas, menores e nada do que consta na acusação foi encontrado”. Informou ainda que “todas as garotas de programas que frequentam aquela região, foram em sentido contrário à denúncia, ou seja, noticiaram que a acusada não manteve ninguém em cárcere e não obtém lucro com a prostituição, apenas comerciante”.
Nas diligências, a polícia identificou que o bar funcionava como ponto de prostituição, com vários quartos usados para os programas sexuais, bem como as mulheres que trabalhavam eram obrigadas a consumir bebidas alcoólicas e atender, pelo menos, 10 clientes por dia. Não foi informado o valor de cada programa.
Conforme apurado, a proprietária procurava as mulheres nas redes sociais, fazia promessas de trabalho em Sorriso, pagando as passagens e alimentação da viagem, porém, ao chegarem na cidade eram ameaçadas e trancadas no bar sem poder sair.