A justiça revogou o afastamento do delegado Paulo Rubens Vilela da Polícia Civil de Mato Grosso. Porém, o juiz da 5ª Vara Federal, Fábio Henrique Rodrigues de Moraes Fiorenza, não aceitou os argumentos da defesa e manteve o delegado afastado do cargo de diretor-geral da Polícia Civil. Desde 31 de janeiro, o magistrado determinou que ele fosse afastado, atendendo pedido do Ministério Público Federal que acusa Vilele de improbidade administrativa.
No período das duas decisões, Fiorenza ouviu algumas testemunhas do processo, entre elas o secretário de Segurança Pública de Mato Grosso, Diógenes Curado. Paulo Vilela é acusado de ter interferido em uma investigação da polícia de um suposto crime de compra de votos, ocorrido no município de Campo Verde (131 km ao sul da capital). Ele teria avocado (trazido para sua responsabilidade) o caso com a intenção de proteger o candidato acusado.
O diretor-adjunto da Polícia Civil, Sebastião Finotto da Silva, está interinamente como diretor geral da Polícia Civil.