Vereadores, o juiz Clovis de Mello, dirigentes empresariais e secretários municipais, além de representantes da PM, se reuniram, esta tarde, na câmara e debateram a viabilidade para criar a Guarda Armada e fortalecer a segurança, combater assaltos a empresas e residências. Comerciantes estão reclamando dos constantes ataques e prejuízos causados por assaltantes. Uma parte deles defende que guardas usem armas, como já ocorre em algumas cidades, e a intenção seria colocar o projeto em prática a partir do próximo ano.
O juiz Clovis de Melo, disse, ao Só Notícias, que existe uma lei federal que autoriza criação da Guarda Armada e para ser instalada "dependemos do executivo e do legislativo. Outro fator, seria aguardar a mudança na Constituição Federal, em torno das mudanças de posse e do porte de arma de fogo, no Brasil. Isso pode acontecer, até dezembro”, explicou o magistrado, que já foi assaltado. “De lá pra cá eu venho lutando para a criação da Guarda Armada, vez que isso, não seria um desejo único meu pois acredito que a sociedade organizada, também espera por uma segurança mais eficiente”.
O vereador Júlio Dias organizou o encontro e explicou que o próximo passo será debater o assunto com o prefeito Juarez Costa. Deve ser criada de uma comissão que vai apresentar o que seria necessário para colocar o projeto em prática. “Nos precisamos ajustar a questão orçamentária. Existe todo um protocolo sobre o assunto. Lógico que isso não ficaria barato [a criação da guarda patrimonial], no entanto, esses detalhes são técnicos. Mas, acreditamos que teremos uma guarda preparada para oferecer um serviço de qualidade”, disse o vereador, ao ser questionado sobre os valores que serão investidos e, qual a empresa, ficaria responsável pelo treinamento dos profissionais", declarou.
Ainda conforme o parlamentar, creches, empresas, escolas, praças rua e bairros serão monitorados pelo novo serviço porque se trata de uma questão patrimonial que contará com apoio das policias civil e militar.
Neste encontro também foi debatido o fechamento de acessos da BR-163 para as ruas Enio Pipino e João de Carvalho (laterais), que ocorreu recentemente. Empresários apontam que a medida tomada pela concessionária (que administra a rodovia) prejudica as empresas porque dificulta acesso a dezenas de empresas e estaria causando queda nas vendas. Era esperada presença de um representante da Rota Oeste, para tratar do assunto, que não compareceu. A câmara vai continuar tratando deste assunto.