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Investigadores e escrivães continuam em greve no Nortão

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Mesmo após o juiz Alberto Ferreira de Souza, da 3ª Vara de Fazenda Pública de Cuiabá, ter acatado o pedido de ilegalidade da greve dos investigadores de polícia e escrivães, feito pelo governo do Estado, as duas categorias, que compõem um movimento único, decidiram não voltar ao trabalho hoje e arcar com a multa de R$ 10 mil diária, estipulada para cada uma das partes, na mesma decisão judicial. Em Sorriso, Sinop e Lucas do Rio Verde, a polícia civil está registrando apenas as ocorrências mais graves, como homicídios. O restante, fica a cargo da Polícia Militar.

Ontem à tarde, os grevistas fizeram um apitaço em frente à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). Depois disso, o secretário Célio Wilson recebeu a comissão de negociação, em uma reunião que durou duas horas, mas deixou claro que, sem o retorno imediato ao trabalho, o governo não aceita negociar. De qualquer forma, garantiu que estaria encaminhando ao governador Blairo Maggi as reivindicações feitas.

Os investigadores entregaram para o secretário uma tabela, em que o menor salário admitido é o de R$ 3,6 e o maior R$ 5,2. A paralisação chega hoje ao terceiro dia, com adesão de 100%, em todo Mato Grosso, segundo o jornal A Gazeta.

Hoje de manhã os grevistas reúnem-se no Sindicato dos Agentes de Polícia (Siagespoc), em Cuiabá, para planejar as ações do dia e esperam por uma resposta amistosa do governo.

Já que o principal argumento contra a greve é o de que a polícia presta serviço essencial e por isso não poderia parar, os grevistas fazem questão de mostrar provas de que estão mantendo 30% do efetivo, para emergências: liberação de cadáver, auto de flagrante e requisição de exames e perícia.

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