O membro da quadrilha de roubo a gado e defensivos agrícolas, preso ontem em Tangará da Serra, usava identidade falsa para esconder sua origem como integrante de uma das maiores facções criminosa do Brasil e que comanda crimes do interior de presídios paulistas. O criminoso, 39 anos, é procurado em Rondônia, como líder de uma poderosa organização criminosa, ramificada em vários municípios daquele estado, que atua fortemente no tráfico de drogas e armas.
Na segunda fase da operação “Boi Bandido”, a Polícia Civil apreendeu com ele sete armas (pistolas, revólver e espingardas e mais de 130 cartuchos dos calibres 20, 38, 380, 36, 12). Parte das armas estava em uma chácara e na residência dele, alvos de mandado de busca e apreensão.
Também foram apreendidos nos dois locais, várias peças de joias em ouro, um caminhão 850 com gaiola, um caminhonete F250, um Fiat Uno, duas motocicletas esportivas importadas, uma de 1000 e outra 600 cilindradas.
Segundo levantamentos no Núcleo de Inteligência da Regional de Tangará da Serra junto as Polícias Civil e Militar de Rondônia, o grupo liderado pelo criminoso tem várias atividades delituosas para financiamento da quadrilha. Consta no Banco Nacional de Mandados três ordens de prisão expedidas pelas Comarcas de Ariquemes (RO) e Porto Velho (RO), de onde é foragido. Dois mandados são de tráfico de drogas cometidos no ano de 2013 e o terceiro é uma sentença condenatória definitiva por roubo.
O criminoso também tem condenação por homicídio. Ele é apontado como o principal fornecedor de armas à quadrilha de roubo a gado e defensivos agrícolas liderada pelo mato-grossense, Quezil Góes de Siqueira, 50 anos, morto durante tentativa de roubo de 150 cabeça de gado, no dia 4 de junho, em uma fazenda em Barra do Bugres (região Médio Norte), na operação que resultou na prisão de quatro bandidos e na morte de dois, sendo um deles o líder.