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Imagens não ajudam identificar assassinado de servidor de MT

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As imagens de um supermercado de Canarana (823 Km a leste de Cuiabá) foram analisadas pela Polícia Civil, mas não ajudaram na investigação que apura a autoria do assassinato do historiador e servidor da Fundação Nacional do Índio (Funai), Cláudio Quoos Conte, 51, morto com uma facada no pescoço dentro de sua casa e encontrado por volta das 18h30 na terça-feira (25). A Polícia Civil solicitou as imagens porque localizou na casa da vítima um cupom fiscal indicando que horas antes do crime ele comprou bebidas alcoólicas e alimentos. As filmagens mostram apenas Conte indicando que ele estava sozinho no momento da compra.

Os indícios do crime como a ausência de arrombamento e a porta trancada pelo lado de fora apontam que a pessoa que matou o servidor era  alguém próximo a ele com acesso ao imóvel. Diante disso, as imagens foram solicitadas para averiguar se outra pessoa o acompanhava no supermercado. Mesmo sem poder contar com o apoio das filmagens, já existe uma pessoa suspeita sendo investigada. “A gente está trabalhando com uma hipótese que nos leva a uma pessoa como suspeita”, disse a delegada que investiga o caso, Karla Cristina Peixoto Ferraz, em entrevista ao Gazeta Digital.

Até o momento, o veículo da vítima, um Pálio de 2 portas, de cor prata, placa APB -4821, de Cuiabá, que sumiu de sua residência não foi localizado. Além do carro, também desapareceram objetos pessoais como cartão de crédito e uma pequena quantidade de dinheiro que estava na carteira da vítima. E por este motivo a delegada investiga o crime como latrocínio, que é o roubo seguido de morte. Para ter acesso ao imóvel na tarde de terça-feira, a Polícia Militar precisou arrombar a porta e localizou Conte nú sobre a cama com um profundo golpe de faca no pescoço.

Ao Gazeta Digital, a delegada explicou que segue investigando o crime e por enquanto não pode revelar mais detalhes para não comprometer a investigação. Mas ela relatou que os investigadores estão percorrendo alguns locais que a vítima frequentava para conseguir mais informações e fazendo um levantamento de dados que possam ajudar a elucidar o caso. De acordo com a delegada, o historiador era muito discreto e tinha uma vida social reservada. Várias pessoas, entre elas, colegas de trabalho do historiador já foram ouvidas.

Ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Conte estava morando em Canarana há 3 anos. Ele deixou deixou o cargo na superintendência do Iphan há 2 anos para trabalhar na Comissão Regional Xingu, no serviço de apoio a projetos relacionados aos povos do Parque Indígena do Xingu. Em nota, o Iphan lamentou o falecimento do ex-superintendente do instituto. Ele era natural município de São Borja, no Rio Grande do Sul, local onde foi sepultado depois de ter o corpo transladado a localidade, onde moram familiares.

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