Uma mulher morreu, há pouco, vítima de um disparo acidental de arma de pressão, em uma residência localizada na rua Bandeirantes, no bairro Bela Vista. A vítima, Angélica Aparecida Gaio, 30 anos, foi atingida no rosto e chegou a ser levada para o hospital regional, no entanto, não resistiu ao ferimento e faleceu.
Segundo o sargento Almeida, da Polícia Militar, o marido de Angélica confessou que apontou a espingarda para o rosto da companheira, quando acabou ocorrendo o disparo acidental. “Ele falou que já tinha puxado o gatilho três vezes, com a espingarda apontada para baixo. Ele levantou a arma e apontou para o rosto da esposa. Na quarta ‘puxada’, atingiu a mulher”.
O acusado explicou aos policiais que trabalha como marceneiro e tinha ido até a residência para prestar um serviço. No local, encontrou a espingarda de pressão e começou a manuseá-la. A arma pertence ao proprietário da casa, que estava tomando banho no momento do disparo. Os dois socorreram Angélica e a encaminharam para o hospital.
“Ele (o marido) já estava no hospital quando chegamos e sabia da morte da mulher. Estava bastante abalado, chorando bastante. Bem angustiado com a situação”, explicou Almeida. O policial detalhou ainda que o marido da vítima foi encaminhado para a delegacia, onde irá prestar depoimento. Já o dono da arma será apenas testemunha do caso, já que as armas de ar comprimido não exigem registro.
“O proprietário apresentou a arma. Ele será testemunha. Agora, quem causou, o marido, por mais que não quis provocar, no momento assumiu o risco. É uma situação bem complicada e inusitada, infelizmente”, destacou o policial.
O corpo de Angélica será encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML). Ainda não há definições sobre os procedimentos fúnebres.