A vítima, de 30 anos, foi sequestrada, ontem à noite, após marcar um encontro com uma mulher no “mirantinho”, localizado no Centro de Eventos do Pantanal, em Cuiabá. Ele foi amarrado, colocado no porta-malas do carro e abandonado na zona rural da cidade. Antes que a vítima conseguisse registrar boletim de ocorrência, policiais conseguiram abordar os suspeitos na avenida Mário Andreazza, em Várzea Grande, e acabaram descobrindo o crime.
O homem relatou que ele e a suspeita, uma jovem de 19 anos, combinaram um encontro no “mirantinho”, local é conhecido por ser ponto de encontros românticos na madrugada cuiabana, mas também é conhecido pelos crimes registrados no local, como roubos e furtos.
Assim que se encontraram, logo foram abordados por um suspeito, de 25 anos, que estava armado. O assaltante colocou o casal dentro do carro, um Golf Branco, e faz a vítima dirigir pela cidade por ao menos 15 minutos. Depois, ele pediu para o homem descer do carro, abriu o porta-malas e o colocou lá dentro, sob ameaça de morte.
O suspeito assumiu a direção do veículo e dirigiu até a MT-402, na região do Coxipó do Ouro, onde a vítima foi abandonada às margens da rodovia, em um matagal. Amarrado pelas mãos e pelos pés, o homem viu o bandido ir embora com o carro e com a jovem, que até então, ele não sabia que se tratava da comparsa do suspeito.
Ele conseguiu se soltar e chegar até a sede de uma fazenda da região, onde foi ajudado pelo caseiro, que acionou a Polícia Militar. Antes da PM resgatar a vítima, uma viatura fazia rondas pela rodovia Mário Andreazza, em Várzea Grande, quando flagrou o veículo com 4 passageiros em atitude suspeita. Foi feito o acompanhamento seguido da abordagem. Nada de ilícito foi encontrado, mas um detalhe chamou a atenção dos policiais. Os documentos da vítima foram encontrados dentro do carro. Questionados, o mentor do roubo acabou entregando a ação e afirmou ter sido ajudado pela jovem.
Em contato via rádio, policiais receberam a informação que a vítima havia sido resgatava. O grupo foi encaminhado para o Cisc, onde foi autuado. A arma utilizada não foi encontrada.
A Polícia Civil vai investigar o caso. Os militares informaram que, caso seja periciado o telefone dos criminosos, é possível encontrar outras informações nos aplicativos de mensagens.