Um homem, 38 anos, foi preso, esta tarde, suspeito de aliciar e abusar sexualmente da filha biológica, 9 anos e da filha de criação, de 13 anos. Ele foi detido na avenida São Francisco, bairro Buritis. Conforme a delegada Renata Evangelista, a mãe, desconfiada da mudança de comportamento das filhas, as questionou e em seguida denunciou o caso à delegacia de Polícia Civil.
“A mãe já estava separada dele há cerca de 6 anos e, por conta da proximidade, dele ter criado essa menina de 13 anos como se fosse filha dele e serem ligados, acho que considerar como pai e a menininha de 9 anos ser filha de fato, biológica dele, foram passar o final de 2023 com o pai, retornaram no dia 5 de fevereiro e agora em março, a mãe, por uma questão de dinâmica, entrou em contato com ele no final do mês passado pedindo para que ele buscasse as crianças na escola. Ele demorou muito a retornar, quando as crianças chegaram e ela tentando ligar, tentando entrar em contato com ele e nada, quando as crianças chegaram ela percebeu no caderninho crianças nem tinham ido à aula e aí foram questionar”, detalhou a delegada.
Renata Evangelista ainda explicou que durante a conversa com a filha, a menor relatou para a mãe detalhes de como ocorreu. “Teria levado as duas para casa dele, colocado vídeos eróticos para que essa criança de 9 anos assistisse, passado a mão nela, oferecia o dinheiro para que ela jogasse com ele em troca da aposta que ele gostaria de fazer com ela, que ela deixasse que ele passasse a mão nas partes do corpo dela. Ela, entendendo que isso era errado, já tinha tido uma palestra na escola, de que isso não pode acontecer. Contou tudo para a mãe e aí ela trouxe até a delegacia de polícia, foi ouvida em escuta especializada onde relatou tudo, as duas relatou tudo. A gente conseguiu juntar todos esses elementos e representar pela prisão dele. Ele já tinha sido preso por importunação sexual, pedia vídeos da vizinha, foi esse o caso”, explicou.
A delegada ainda ressaltou a importância dos responsáveis estarem sempre atentos ao comportamento de crianças e adolescentes. “A qualquer sinal de mudança de comportamento, está reprimindo a figura de homem, chora. Geralmente elas passam a repelir a imagem masculina, ocorre também mulher sendo suspeita desse tipo de crime, mas geralmente são homens que chegam até a gente. Repeliu muito a figura masculina, mudou de comportamento, ele chegou em casa, correu, não queria estar perto. Conversa com essa criança e caso converse, com cuidado e não estimulando essa criança inventar alguma história e se reporte a delegacia de polícia para que ela seja ouvida por uma psicóloga que vai ter toda a expertise, todo o preparo para tirar essa informação dessa criança sem que ela seja revitimizada”, concluiu.
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