Policiais da Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança, Adolescente e Idoso prenderam um homem, 29 anos, esta tarde, suspeito de abusar da enteada, de 11 anos, em uma residência no bairro Jardim Ipanema. Conforme a delegada Renata Evangelista, a mãe foi à delegacia após a filha de 6 anos, relatar que viu o padrasto abusando da irmã no sofá da sala de estar.
“A mãe passou a fazer um curso de técnico de enfermagem há pouco tempo, a noite. Ele se aproveitava desses horários para colocar a filha de 1 ano, que é do casal para dormir, colocava de 6 anos para dormir mais cedo também, e se aproveitava da ausência dela para cometer os abusos, que ocorreu cerca de duas a três vezes na semana”, detalhou.
Segundo a delegada, a mãe da vítima explicou que chegou em uma noite, ao chegar em casa notou o comportamento diferente das filhas. “Ela indagou a menininha de 6 anos, que contou que tinha pegado o pai, ela chama de pai, namorando com a irmã (de 11 anos) no sofá e que tinha visto o short dele do lado, e que viu toda a cena de imposição sexual com a menina”.
Renata explica que a criança de 6 anos alega que tentou abusá-la. “Relata que ele tentava passar a mão nela, e já vinha com as segundas intenções, em que ela muito perspicaz entendeu que era errado aquilo e repeliu ele. Mas só o ato de passar a mão no corpo de uma criança de 6 anos, com o objetivo de satisfação da própria lacínia, já configura estupro de vulnerável”, acrescentou.
Ainda conforme Renata Evangelista, o suspeito nega os abusos e alega que a mãe o acusou devido querer separação. “Ele diz que as crianças estão contaminadas pela versão da mãe, pelo fato da mãe querer se separar dele e que elas podem também ter confundido, que em algum momento há de 6 anos pode ter visto ele namorando com a mãe no sofá e estar confundido a história”. Ela também acrescentou que “tem o laudo policial que comprova que com relação a enteada de 11 anos, houve de fato a condição carnal”.
Durante a escuta especializada, a vítima chegou a relatar que o suspeito “as ameaçava, eu dizia que caso ela contasse, a mãe iria ficar brava com elas e que também se a situação viesse a tona que ela acabaria com a família, que seria muito pesado e que colocando a culpa na vítima, né, caso ela contasse que ela estaria acabando com a família dele”, concluiu.
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