O suspeito foi conduzido esta tarde para Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), após investigadores constatarem que ele exercia ilegalmente a profissão de protético. De acordo com a assessoria da Polícia Civil, as investigações iniciaram após denúncia do Conselho Regional de Odontologia sobre a atuação do suspeito na realização de dentaduras, pontes e consertos em geral, sem a devida formação. O falso protético postava fotos em Redes Sociais divulgando o seu trabalho.
Com base na denúncia, foi instaurado procedimento na Decon e, hoje, os policiais da delegacia encontraram o suspeito, no momento em que ele saia de sua residência no bairro Santa Isabel. O investigado possui tornozeleira eletrônica pela mesma infração cometida no Estado de Rondônia. Com ele, foram encontrados cartões de atendimento em domicílio.
O falso profissional foi interrogado pelo delegado Antonio Carlos de Araújo, e confessou a infração. Ele deu detalhes de como praticava o atendimento protético e odontológico. Alegou que iniciou um curso em prótese dentária, em de 1987, no Espírito Santo, mas não chegou a concluir a capacitação e que atua como protético há 32 anos.
O suspeito confirmou que possuía uma clínica no Estado de Rondônia, onde realizava cerca de quatro atendimentos por dia. Após 18 anos nessa prática, teve que encerrar suas atividades no Estado após denúncia do CRO local. Após isso, ele se mudou para Cuiabá.
Na Capital, trabalhou em um consultório de odontologia como auxiliar de protético e disse que chegou a cursar odontologia, em uma universidade particular, mas teve que desistir do curso por questões financeiras.
O suspeito responderá a um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por exercício ilegal da arte dentária.