O delegado de Polícia Civil Nilson de Farias, disse há pouco, em entrevista coletiva, que a principal linha de investigação de dois homens assassinados e de 3 jovens baleados e socorridos, no final de semana, é o envolvimento no tráfico de drogas. Para o delegado, pode estar havendo uma ‘guerra’ entre traficantes. Ele acredita que seja o mesmo atirador nos cinco casos. “Pelo menos quatro das vítimas tem passagens pela delegacia por tráfico de drogas”.
“Assim que a Polícia Civil teve conhecimento iniciaram-se as diligências investigativas. Não teve local de crime tendo em vista que esses indivíduos foram socorridos, no entanto, os policiais ouviram testemunhas, pessoas que tem medo inclusive de se identificar e pelas investigações iniciais, tudo demonstra que o mesmo autor vitimou essas cinco pessoas, onde duas foram a óbito, ou seja, homicídio consumado e nos outros três casos vai ser tentativa de homicídio. No entanto, como existe essa conexão comprobatória. Iremos instalar um único inquérito policial para apurar todas essas ocorrências”, disse.
Os sobreviventes não quiseram dar muitos detalhes aos investigadores, porém, testemunhas foram ouvidas e características recolhidas. “Num primeiro momento, num contato informal com elas (vítimas) não quiseram dar mais informações. Acredito até pelo receio do que tenha ocorrido. então, não conseguiram identificar características, porém, nós tivemos informações de testemunhas que nós trouxeram algumas informações preliminares – toca ninja, pessoa magra e algumas conseguimos apurar, o tipo de veículo, prata sedan. Estamos correndo atrás de câmeras de segurança. Também pedimos o apoio da população, se alguém tiver alguma coisa, traga para à polícia”, detalhou.
Dos cinco baleados, “quatro tem passagens, boletins por crimes na delegacia e um não tem passagem. Mas, isso não dá o direito de tirar a vida dessas pessoas, então será investigado, por isso pedimos esse apoio a população. Se tiver alguma informação de quem possa ter praticado esse ato cruel, covarde que traga à polícia”. Até o momento, ninguém foi preso.