Uma equipe do Grupo de Combate ao Crime Organizado (GCCO) da Polícia Civil estará na região de Sorriso, na próxima semana, para dar sequência às investigações da execução do advogado Alexandre Marchioro da Silva. O crime ocorreu em 2008, mas até hoje não foi esclarecido. Segundo o delegado Flávio Stringuetta, “ainda há algumas informações desencontradas. Temos que saber qual o real motivo da morte e quem mandou matar”.
Em 2 anos, 87 pessoas foram ouvidas pela polícia. O delegado afirmou que algumas prestarão depoimentos novamente para esclarecer algumas dúvidas. O delegado aponta que, até agora 4 suspeitos foram indiciados – um deles é o ex-diretor da cadeia em Sorriso Adomires Soares Sampaio, o Mandioca.
A suspeita, segundo Stringuetta, é que o assassinato tenha sido cometido por motivação política. Alexandre era assessor jurídico da prefeitura de Nova Ubiratã e também coordenador da campanha do prefeito Osmar Rossetto, o “Chiquinho”. “Na época foram levantadas outras duas hipóteses. Uma delas era de briga por terras, mas esta foi praticamente descartada”, emendou.
Conforme Só Notícias informou, na época, o corpo do advogado foi encontrado queimado, às margens da rodovia de acesso ao município de Vera. Estava a cerca de 15 metros do carro dele, um Astra preto. No local havia rastros de outro carro, caixa de fósforo e um tambor de plástico queimado.