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Granada encontrada em Rondonópolis pode estar ligada ao crime organizado

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O 18ª Grupo de Artilharia e Campanha – GAC negou que a granada encontrada na última quinta-feira, no bairro Jardim Assunção possa ter saído de seu arsenal. A hipótese foi levantada inicialmente pelos policiais militares que atenderam a ocorência. O inquérito para apurar o caso está sendo conduzido pelo delegado regional João Pessoa Fiho, que não descarta a possibilidade de que o armamento tenha chegado à Rondonópolis através de integrantes de grupos criminosos organizados.

Segundo o tenente Jimerson Carlos Oliveira Fonseca, o artefato encontrado por moradores do local não é de fabricação nacional e nem integra a lista e armamentos utilizados pelo Exército Brasileiro.

“As granadas fabricadas no Brasil e utilizadas pelas Forças Armadas são do modelo M-3. Já a que foi encontrada ontem em Rondonópolis é do modelo M-1 e, por isso, descartamos a hipótese de que ela tenha saído do 18ª GAC”, explicou o tenente.

De acordo com o tenente Fonseca, o 18ª GAC foi chamado apenas para dar suporte ao transporte e destruição da granada. “Como não há nenhuma ligação entre este caso e o Exército, o nosso trabalho terminou ali. Cabe agora as outras autoridades investigarem de onde veio essa granada e como ela chegou aquele local”, disse.

Crime organizado
Apesar das declarações feitas pelo tenente, o delegado João Pessoa já antecipou que pedirá explicações formais ao 18º GAC – já que a primeira hipótese levantada na investigação é de que a granada seria de uso das forças armadas. A outra possibilidade, considerada mais grave, é de que o caso esteja relacionado com facções criminosas.

“Á exceção das Forças Armadas, quem usa esse tipo de arma são os grupos criminosos organizados. Não posso afirmar que estes grupos estão agindo na cidade, mas não descartaremos esta hipótese nas investigações visando esclarecer a origem da granada”, disse João Pessoa.

Segundo o delegado regional, o caso chamou a atenção dos policiais e será priorizado. “No trabalho diário é comum encontramos revólveres, pistolas e outras armas de uso comum. Esse caso é inédito e, até por isso, merece atenção especial”, afirmou João Pessoa.

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