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Golpes de estelionato em Sinop reacendem alerta entre autoridades

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Um morador de Sinop teve prejuízo de R$ 4 mil, após ser vítima de estelionatário. Ele justifica que ainda no último dia 3 de fevereiro abasteceu seu carro em um posto no bairro São Cristóvão, pagando R$ 92,40 em cheque. Pouco tempo depois, descobriu que o valor havia sido alterado para R$ 4 mil. A quantia foi depositada em uma conta de Cuiabá. Anexo ao boletim de ocorrência confeccionado pela Polícia Civil, foi anexada a folha de cheque adulterada. Não é a primeira ocorrência desta natureza registrada em Sinop.

No início do mês, um empresário sinopense procurou a Polícia Civil. Trabalhador do segmento de postos de combustíveis, ele argumentou ter repassado a um cliente troco no valor de R$200, em cheque. Entretanto, pouco tempo depois, percebeu que o valor havia sido alterado para R$15 mil. Cópias do cheque original e alterado também foram entregues às autoridades.

Situações como esta reacendem o alerta emitido pela polícia. Entre as orientações, durante o preenchimento de cheques, é procurar escrever tanto números quanto a grafia, de maneira a impossibilitar fraudes. Isto é, com os caracterers próximos uns aos outros.

Outros golpes também foram denunciados em Sinop. Em janeiro, representantes de uma empresa o procuraram a delegacia informando que receberam cobrança pela contratação de serviço que não foi contratado nem feito. Os R$ 497 deveriam ser repassados a uma empresa de São Paulo, de lista telefônica.

As circunstâncias descritas assemelham-se a outras já declaradas por pessoas que denunciaram o golpe da mesma “empresa”. Empresários recebem uma ligação pedindo para que confirmem dados ao serviço de lista telefônica. Pouco tempo depois, recebem a cobrança pela suposta estelionatária.

Segundo a polícia, empresários devem suspeitar de cobranças indevidas e não pagarem boletos, mesmo sob ameaça de serem inclusos no Serasa, SPC, por exemplo.

A Polícia Civil de Sinop deve apurar a constitucionalidade da suposta empresa de São Paulo, por meio do CNPJ. Averiguam também acionar a polícia paulista para intervir no caso.

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