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GCCO faz em Sinop operação e apura desaparecimento de 6 pessoas; empresário e 3 policiais presos

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Redação Só Notícias (fotos: Só Notícias/Guilherme Araújo - atualizada às 10h07)

A Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) deflagrou, há pouco, a “Operação Insídia”, para cumprimento medidas cautelares de prisões e de buscas e apreensões. Entre elas,  foi dado cumprimento a um mandado judicial de busca e apreensão na residência de um delegado em Sinop e no Maranhão. A ação faz parte das investigações que apuram as circunstâncias do desaparecimento de seis pessoas no município de União do Sul (170 quilômetros de Sinop). Até o momento, um empresário, que é produtor rural, e três policiais militares da ativa foram presos, temporariamente, por decisão judicial com prazo de trinta dias.

A delegada da GCCO, Juliana Chiquito Palhares, não informou nomes dos investigados ” porque as investigações ainda estão em andamento” na investigação de “possível homicídio com ocultação de cadáver e outros crimes relacionados aos fatos”.  “Posso confirmar que demos cumprimento através da corregedoria da Polícia Civil ao mandado de busca e apreensão na casa do delegado regional de Sinop, ainda não podemos pontuar novas informações a respeito”. “O celular foi apreendido”. “Estamos apurando melhor as circunstâncias” e “não vou me manifestar por enquanto”, apontou.

O coronel e comandante regional da Polícia Militar em Sinop, Wesney de Castro Sodré disse, em entrevista, ao Só Notícias, que são dois soldados e um sargento, sendo que estão lotados em Santa Carmem, Várzea Grande e na região de Vila Rica. “À época dos fatos todos estavam em Santa Carmem. Dois foram transferidos, mas ainda residem em Sinop”, explicou, ao Só Notícias.

Já sobre a situação dos policiais, o comandante ressaltou que “é necessário esperar o desenrolar da situação para ver se ficam presos em Sinop ou se serão transferidos para Cuiabá”, completou.

As investigações apuram os fatos ocorridos no dia 18 de abril passado, em uma fazenda em União do Sul onde foram encontrados diversos veículos com perfurações, estojos, munições, além de manchas de sangue e objetos pessoais, sem qualquer registro ou informação do que teria acontecido.

Após dezenas de diligências, perícias técnicas, buscas pelos corpos, oitivas de testemunhas e pessoas envolvidas, as investigações apontaram para a execução de pelo menos seis pessoas, seguidas da ocultação dos respectivos cadáveres. Entre as vítimas estaria um funcionário da fazenda e são apurados outros possíveis crimes conexos, como cárcere privado, constituição de milícia privada, corrupção ativa e passiva.

As ações foram realizadas com apoio da Gerência de Operações Especiais (GOE), Corregedoria da Polícia Civil, Corregedoria da Polícia Militar e Polícia Civil do Estado de Tocantins.

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