As investigações da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, no âmbito da Operação Apito Final, identificaram um “projeto audacioso” de um dos líderes de uma organização criminosa, que atuava em Cuiabá, para a lavagem de dinheiro oriundo do tráfico de drogas. A Polícia Civil também informou que o acusado iniciou a construção de complexo esportivo, no Jardim Umuarama, ocuparia 10 lotes residenciais com construção de dois campos de futebol, academia, lojas e lanchonetes.
Os delegados Gustavo Belão, Rafael Scatolon e Frederico Murta, que chefiaram as investigações da GCCO, informaram, através da assessoria, que construção do complexo segue o “modus operandi” do acusado e da organização criminosa, que buscam investir em imóveis e veículos para esconder o dinheiro ilícito. “A principal fonte de renda desse grupo era o tráfico de drogas. Os valores obtidos, eles inseriam no mercado com a aquisição de bens móveis e imóveis, como apartamentos e terrenos, ficando clara a prática de lavagem de dinheiro”, declarou o delegado Rafael Scatolon.
Ainda conforme os delegados, a construção da arena também foi financiada com o dinheiro do tráfico e tinha o objetivo de dar aparência lícita aos valores obtidos pela organização.
Os delegados também identificaram um homem que agiria como ‘testa de ferro’ que “seria uma peça fundamental para a organização criminosa”, “sendo um dos responsáveis pela compra e venda de imóveis e veículos para mascarar a movimentação do dinheiro”.
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GCCO aponta que investigado faria arena esportiva em Cuiabá e lavaria dinheiro de grupo criminoso
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Só Notícias (foto: arquivo/assessoria)
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