O suspeito tem 69 anos e é acusado de abusar sexualmente de uma garota de 12 anos. O boletim de ocorrência foi registrado na delegacia da Polícia Civil, ontem, pela vítima que estava acompanhada da mãe. Segundo consta neste documento, o abuso começou quando ela tinha 8 anos. A mãe da garota trabalhou e residiu com a filha, por cerca de cinco anos na empresa do suspeito, até descobrir os abusos em 2015 e pedir demissão.
A mãe revelou que não soube como proceder e, por isto, não procurou a polícia antes. No entanto, teria contratado uma psicóloga para acompanhar a filha. Só agora, quando uma advogada, amiga da família soube do caso e acionou o Conselho Tutelar, que orientou a garota a procurar a polícia para realizar a denúncia.
Só Notícias teve acesso ao depoimento da menina e esta confirmou que sempre que sua mãe estava ausente, o suspeito a chamava para o quarto dele, que também ficava nas dependências da empresa. Segundo o relato, o acusado ficava nu, acariciava as partes íntimas da menina e a beijava na boca, além de obrigar a vítima a acariciar seu pênis.
No depoimento, a garota afirmou que sempre obedeceu as ordens do suspeito, pois tinha medo por estar sozinha com ele. Ela afirmou ainda que ganhava dinheiro, roupas e brinquedos. O acusado possuía uma arma de fogo e pediu para ela não contar nada a ninguém, pois se não, tudo iria dar errado em sua vida. Ela só teve coragem para contar a irmã mais velha quando o acusado estava em viagem.
A irmã contou para a mãe, que pediu demissão da empresa. No entanto, em outro trecho do depoimento a menor afirma que meses depois a mãe dela voltou a trabalhar na mesma empresa. Porém, a menina foi morar com a irmã e que a mãe pediu ao suspeito que montasse uma empresa para ela, em troca do silêncio. Atualmente, a mãe da vítima não trabalha mais no local. No final do depoimento, a garota afirma que apesar dos abusos, nunca houve conjunção carnal.
Consta no documento policial que suspeito é divorciado, possui uma filha, mas esta mora em outro estado. O caso é investigado pela Polícia Civil e acompanhando pelo Conselho Tutelar.