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Garimpo ilegal em Mato Grosso é desocupado e ações policiais vão continuar

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Durante entrevista coletiva, os representantes das instituições de segurança pública do Estado fizeram uma avaliação de como foi a operação de combate a exploração ilegal de garimpo na Serra da Borda, em Pontes e Lacerda (região Oeste), hoje.

O grupo explicou que desde 2015 a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) monitora a área de ocupação no município e que o trabalho está sendo feito através do setor de inteligência das policias civil e militar. A região de extração de minério ilegal é considerada uma preocupação do Estado e do governo federal, já que existe uma fiscalização ambiental por parte do Ibama e é uma área de fronteira. Desta forma, o governo federal também poderá atuar.

Quatro operações grandes de força policial, incursões foram realizadas na área e resultaram em diversas prisões, apreensões de arma de fogo e material ilícito e repreensão de homicídio.

O trabalho realizado hoje foi para reforçar as ações de segurança pública que estavam acontecendo anteriormente. O trabalho não vai parar, permaneceremos monitorando e acompanhando a ocupação. A atividade de inteligência continuará intervindo, diante desse problema tão grave que repercute nas esferas estaduais e federais.

O secretário adjunto de integração operacional, Marcos Cunha, informou que 120 policiais participaram da atividade. O objetivo era coibir crimes ambientais, porte ilegal de arma e exploração ilegal de garimpo, para isto foi feito todo um planejamento de como agir.

Foram presas duas pessoas por crimes ambientais e encaminhadas para a delegacia de Pontes e Lacerda. 'Queremos garantir a segurança de todos os munícipes, este é o nosso maior objetivo'.

Cunha relatou que os policiais permanecerão atuando na região e não tem data para encerrar as atividades. A União também poderá participar deste processo, o secretário de segurança pública do estado, Rogers Jarbas, está definindo com o Ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, sobre o apoio da força nacional.

O grupo informou que o Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE) já estão alinhados sobre qualquer necessidade que possa surgir durante o combate.

Sobre informações divulgadas em rede sociais e na imprensa de que pessoas que estariam ocupando a serra da borda estariam ligadas a organizações criminosas, foi dito que não se pode confirmar nada sobre essa situação. Mas que o setor de inteligência está monitorando essa questão também.

O secretário ressaltou que há dez dias estão fazendo barreiras para impedir ás ações criminosas, várias varreduras estão sendo realizadas. ‘A característica da ação é de pro atividade, existe um setor de inteligência para definir qual a melhor maneira para atuar. Vamos manter o policiamento no local até quando for necessário para combater essa situação tão grave na região'.

Trabalhamos com cenário de risco, o número de garimpeiros diminuiu bastante, mas pode aumentar a qualquer momento e será feito o possível para evitar uma outra grande ocupação, destacou Cunha.

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