O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado está cumprindo, neste momento, em Cuiabá e Nova Mutum mandados uma operação que investiga supostas irregularidades na compra de testes para detecção da Covid-19, no Distrito Federal. Em Mutum é investigada uma empresa. Em Cuiabá não foi informado o alvo.
A promotora de Justiça, Maisa Fidelis Gonçalves Pyrâmides, que acompanha as ações dos investigadores em Nova Mutum informou, há pouco, que foram apreendidos alguns documentos e não houve prisões. “Nós buscamos equipamentos, contratos, computadores que provam a ligação dessa empresa com esse esquema. Não ocorreram prisões. As investigações continuam porque não se resume apenas em Mato Grosso para conseguir efetivamente comprovar essa fraude. Existem suspeitas que os testes aplicados e que foi descoberto que não eram verdadeiros. Essa é a base das investigações”, disse à rádio Sorriso.
De acordo com Ministério Público do Distrito Federal, o secretário de saúde do Distrito Federal, Francisco Araújo, foi preso preventivamente, no apartamento onde mora. A ação apura o superfaturamento de R$ 30 milhões em cima de contratos que somam R$ 73 milhões na compra de testes de Covid-19 pelo governo do Distrito Federal
As ações fazem parte da segunda fase da operação Falso Negativo, deflagrada pelo Ministério Público do DF, foram expedidos 44 mandados de buscas e apreensões e sete de prisão, entre temporárias e preventivas. Além de Mato Grosso, são cumpridas ordens judiciais em Goiás, São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Santa Catarina, Espírito Santo e Rio Grande do Sul.