O empresário Júlio Uemura acaba de ser preso, em Cuiabá, pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual e policiais civis. A ordem de prisão foi decretada pelo juízo criminal da comarca de Venda Nova do Imigrante, Espírito Santo, que encaminhou uma solicitação de cumprimento ao juízo da décima segunda vara criminal de Cuiabá. Tem como fundamento a garantia da ordem pública, da ordem econômica e por conveniência da instrução criminal, uma vez que “Uemura praticou diversos golpes em empresários e produtores rurais do Estado do Espírito Santo, acarretando um prejuízo em torno de R$ 2 milhões.
O empresário ofereceu resistência durante o cumprimento do mandado de prisão e foi localizado num fundo falso de um armário de sua empresa. Nesse momento, ele está sendo levado para sede da Polinter de onde será transferido para Comarca de Venda Nova do Imigrante. Dois funcionários foram presos por desobediência, resistência e desacato à autoridade.
A ação do Ministério Público do Espirito Santo foi um desdobramento da operação Gafanhoto realizada em fevereiro de 2009 pelo GAECO onde o empresário e outras 29 pessoas foram presas e denunciadas como pertencentes a uma sofisticada organização criminosa que atuava em vários Estados da federação. A assessoria do MP informa que Uemura é acusado da prática dos crimes de estelionato, receptação qualificada, formação de quadrilha, crime contra ordem econômica e lavagem de dinheiro.
(Atualizada às 18:16h)