O Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) de Mato Grosso prestou apoio, hoje, a uma megaoperação de combate à organização criminosa com atuação no Estado de Minas Gerais. Só Notícias apurou que, em Mato Grosso, foi cumprido um mandado de prisão de um homem, de 29 anos, em Sinop, em uma residência no bairro Jardim Portinari. Foram apreendidos um veículo Corolla, diversos cartões e celulares em posse do alvo em ação da equipe de Força Tática.
De acordo com informações do Gaeco de Minas Gerais, a operação inclui um total de 106 ordens judiciais dentre mandados de prisões, de buscas, de sequestro de bens imóveis, veículos e valores, e de suspensão de atividades de empresas nas cidades de Belo Horizonte, Contagem (MG), Rio de Janeiro, Foz do Iguaçu (PR), Praia Grande (SP), Ribeirão Preto (SP), São Bernardo do Campo (SP), Paranaíba (MS) e Britânia (GO), além de Sinop.
As ordens judiciais de sequestro totalizam cerca de R$ 345 milhões nas contas bancárias, aplicações financeiras, títulos de capitalização, cadernetas de poupança, investimentos, ações e cotas de capital dos investigados e suas pessoas jurídicas.
Durante dois anos de investigação, o Grupo de Combate às Organizações Criminosas da Polícia Civil de Minas Gerais, que contou com o auxílio da Polícia Militar e de agentes de inteligência da Polícia Rodoviária Federal, todos com atuação junto ao Gaeco, apurou o funcionamento de uma organização criminosa vinculada instalada na região do Cabana do Pai Tomás, na capital mineira, com atuação também em outras áreas do Estado no tráfico de drogas, na posse e no porte ilegal de armas de fogo e na lavagem de capitais.
Nesse período, os investigadores mapearam a atuação de “vários integrantes das citadas organizações criminosas, cada um com uma atribuição específica, incluindo não apenas as atividades criminosas típicas, mas também o fornecimento de sinal de internet, ações assistencialistas e apoio jurídico que visavam ao controle e fomento da organização criminosa em território mineiro.”
Conforme o Gaeco, “foi apurada uma complexa rede de lavagem de capitais, principalmente do narcotráfico, na qual pessoas físicas e jurídicas de vários estados participavam do escoamento do dinheiro ilícito”.
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