O Grupo de Atuação Especial contra o Crime Organizado (GAECO) está fazendo a operação Esforço Comum para apurar a contratação de uma cooperativa para prestação de serviços terceirizados, que firmou contratos com diversos municípios mato-grossenses, e o GAECO aponta indícios que houve prévio ajuste para contratação da cooperativa, ao menos junto a prefeitura de Rondonópolis, que resultou no pagamento de mais de R$ 67 milhões pela prestação de serviços.
“Estão sendo cumpridos aproximadamente 36 mandados de busca e apreensão domiciliar e pessoal, sendo um dos mandados de busca e apreensão na cidade de Japorã (MS) e outros dois na cidade de Guaíra (PR) esta última onde a Coopervale também possui uma sede”, informa o ministério Público.
Em Sorriso foram cumpridos na sede da cooperativa e em duas empresas prestadoras de serviços. As equipes também fazem buscas em uma casa em um condomínio.
Recentemente, o Tribunal de Contas do Estado (TCE) determinou que o município de Rondonópolis se abstivesse de contratar a Coopervale, em razão de inúmeras irregularidades constatadas no contrato. Além disso, indícios apontam que várias pessoas são utilizados como prováveis “laranjas” para devolução desses valores para agentes públicos e outros particulares possivelmente que estejam atuando na “lavagem de dinheiro”.