A vida de Luiz Antonio de Souza, morador do bairro Menino Jesus, virou um inferno da noite para o dia, desde a última sexta-feira, em Sinop. As palavras são da cabeleireira Maria Aparecida Giraldi de Souza, que acredita na inocência do esposo acusado de violentar sexualmente um menino de 2 anos.
Segundo a delegada regional Fátima Moggi, Luiz Antônio foi preso em flagrante depois que a mãe da criança levou o garoto ao médico, que constatou que houve lesão anal recente. A mãe foi orientada a procurar a polícia e denunciou que o filho teria ido na casa de Luiz Antônio, à tarde.
Com isso, ele foi preso em flagrante. Depois de ficar preso na delegacia, ele foi transferido para a cadeia de Sinop, onde segundo a esposa, foi “jogado em uma cela com mais 15 presos. Eles agrediram tanto ele, tanto os policiais quanto os presos, que ele preferiu tentar tirar a própria vida, subindo no forro e se jogando de cabeça”, contou ela, ao Só Notícias.
Segundo a esposa, toda a família e amigos acreditam na inocência de Luiz. “Acho que foi muito precipitada a atitude da polícia em prender ele assim, sem investigar melhor antes. Agora ele está internado em Sorriso, correndo risco de morte. Tenho duas filhas, uma de 13 e uma de 18. Essa de 18 é enteada dele, que criou ela desde um ano e meio. Nunca fez nada para elas. Quem conhece sabe que ele não é capaz disso”, afirmou.
Ela reprovou também a atitude de alguns veículos de comunicação, que exibiram a imagem dele e o colocaram como se fosse culpado. Segundo a delegada, Luiz Antônio nega, mas os indícios levaram à prisão em flagrante. A criança, segundo Maria, era criada livremente pelas ruas do bairro e “não provas de que ele tenha feito isso”.
“Ele esta na UTI em Sorriso, com traumatismo craniano, com uma costela quebrada, a situação dele é gravíssima”, disse a mulher. Ela salientou que a família está ajustando um advogado para resolver a situação.