As sete pessoas presas na terça-feira em Peixoto de Azevedo (200 km de Sinop), pela Polícia Federal, durante a operação Arco de Fogo, devem responder o processo em liberdade provisória. A determinação é do juiz federal Murilo Mendes, de Sinop, atendendo pedido da defesa pela liberdade provisória. Os acusados continuarão respondendo o processo criminal, que normalmente tem prazo mínimo de solução de um ano.
Segundo a Justiça Federal, os sete responderão em liberdade mas mediante uma séria de restrições, como comparecer ao juízo sempre que chamado, não mudar de residência sem fazer a comunicação, não se ausentar da comarca, entre outros. Conforme Só Notícias informou, dos envolvidos, 3 são considerados donos dos garimpos e 4 operadores das máquinas que estavam retirando terra do fundo do rio em busca de ouro. Na ocasião, policiais apreenderam dois tratores esteiras e três retorescavadeiras avaliadas pela Polícia Federal em R$ 1,5 milhão.
A Arco de Fogo iniciou ano passado para combater crimes ambientais e degradação de áreas. A maior parte das apreensões e autuações foi de desmates ilegais e de madeiras extraídas de áreas sem planos de manejo.
(Atualizada às 8h51 em 08/05/09)