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Encontrado corpo de jovem que foi decapitado em Sinop

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Só Notícias/Luan Cordeiro (foto: Paulo Ribas/TV Nova Capital e arquivo pessoal - atualizada às 16h34)

O Instituto Médico Legal confirmou, há pouco, ao Só Notícias, que foi localizado o corpo do jovem Flávio Marques Ferreira, de 20 anos, em uma área a cerca de 30 quilômetros do centro, na região da estrada Clotilde, nas proximidades da MT-423, que liga Sinop a Cláudia. A equipe foi acionada pela Polícia Civil e está em deslocamento.

O delegado de Polícia Civil, responsável pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa, Bráulio Junqueira, disse, em entrevista à imprensa, que o crime foi cometido por duas pessoas. Os investigadores já tem as identificações de ambos, sendo que um deles já fugiu para Cuiabá e outro para Lucas do Rio Verde. Outros dois envolvidos, sendo um que levou o corpo até o local, e outro que manteve Flávio em uma casa, também foram identificados.

“Recebemos informação dos autores e todos os envolvidos. Hoje, depois do interrogatório de um (envolvido), nos passou informação de quem estaria envolvido e fomos até a casa desse cara. Ele espontaneamente acabou nos trazendo aqui nesse local. A gente não ia achar de forma alguma, se alguém não entregasse”, apontou.

Ainda segundo o delegado, o suspeito que levou os investigadores até o corpo tinha conhecimento do crime e participou com a parte da logística. “Eles (suspeitos) são de uma facção criminosa”. “Agora é questão de formalizar isso, aguardar o laudo pericial, local de crime, IML, e ouvir as pessoas que faltam para fechar as investigações e concluir”, completou.

Já a perita da Perícia Oficial e Identificação Técnica, Nayane Lanzieri, detalhou que a cabeça estava a alguns metros do corpo. No local, não foi possível constatar outras lesões, já que o corpo estava em estado de decomposição. Serão feitos novos exames para constatar a causa da morte, no Instituto Médico Legal.

O jovem estava desaparecido desde de o dia 20, quando sua Honda CG Start vermelha foi encontrada no sábado (21), em um córrego na estrada Ana, após a avenida André Maggi. As buscas se intensificaram após o pai do jovem procurar a delegacia para denunciar que recebeu um vídeo do filho com a cabeça arrancada, mãos e pés amarrados, em uma região de mata, no domingo à noite (22).

Os primeiros trabalhos foram feitos na região da estrada, e em outro local em que o jovem foi visto, mas não encontraram vestígios. Após isso, a polícia passou a ouvir pessoas que tinham proximidade com Flávio. Na quinta-feira, os trabalhos foram em uma área de mata nas proximidades do Residencial Iguatemi, na região do bairro Maria Vindilina. Na sexta-feira, retornaram no mesmo local, porém, como o corpo não foi encontrado, a Polícia Civil decidiu suspender.

No sábado de madrugada, dois homens foram presos e apontaram que o jovem poderia estar enterrado em uma área de mata nas proximidades da comunidade Cantinho da Floresta (acesso pela estrada Rota Verde Claro), a cerca de 36 quilômetros da região central de Sinop. A via de acesso até a estrada vicinal é a MT-220 — sentido ao município de Juara. Buscas foram feitas no decorrer do dia, mas sem sucesso.

Estes dois, foram presos pelo Grupo de Apoio da Polícia Militar, no bairro Menino Jesus, em ação que contou com apoio da Agência Regional de Inteligência, por porte ilegal de arma de fogo. Com eles, foram apreendidos um revólver calibre 38, três munições e quantia em dinheiro (valor não revelado).

Durante a prisão, ao serem interrogados se a arma de fogo teria sido utilizada para matar Flávio, acabaram declarando o local em que ele pode estar enterrado, mas que o crime foi cometido com um facão. Eles não souberam detalhar os possíveis executores. Por outro lado, disseram aos policiais quem seria o mandante do homicídio.

Ao serem questionados como sabiam estas informações, apontaram que ouviram comentários, e que Flávio teve a morte determinada após afirmar que seria integrante de uma organização criminosa, que age em Mato Grosso do Sul, e estaria chamando outros integrantes para virem a Sinop. A versão é apurada pela polícia.

Eles ainda passaram aos policiais as identificações e bairros em que outras pessoas que sabem do crime residem, e podem ter envolvimento direto na violenta morte. Agora, as investigações devem continuar para apurar as circunstâncias e responsáveis pelo crime.

 

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