O caso foi registrado, ontem, na delegacia da Polícia Civil e conforme consta no boletim de ocorrência, o empresário de 37 anos ficou em poder dos criminosos armados por mais de oito horas. Ele teria sido obrigado a dirigir, inicialmente, para Itaúba. Posteriormente, os bandidos o abandonaram em uma estrada rural, localizada entre Feliz Natal e Vera e fugiram levando cerca de R$ 700 em dinheiro.
A vítima relatou aos policiais que foi abordada na avenida dos Flamboyants por dois homens em uma Honda Titan preta. Um deles estava armado com um revólver. Eles entraram no veículo do empresário (marca e modelo não revelados) e seguiram até uma pizzaria, localizada no bairro Jardim Botânico, onde um terceiro comparsa, também armado, se juntou ao grupo. Em seguida, dirigiram até uma estrada rural em Itaúba.
No município vizinho, dois sequestradores saíram com o carro e o empresário ficou sob ameaça do terceiro criminoso por cerca de 40 minutos. Então, um dos suspeitos retornou e todos seguiram até um posto de combustíveis, às margens da BR-163, a cerca de 40 quilômetros de Sinop, sentido Sorriso. No estabelecimento, os criminosos fizeram uma ligação telefônica e logo partiram em direção ao município de Vera.
Por volta das 5h30, os bandidos entraram em uma estrada rural entre Feliz Natal e Vera, onde o terceiro acusado esperava em um VW Gol preto. Os criminosos saíram do carro e mandaram a vítima permanecer no local por mais de 30 minutos, sendo que depois deste período poderia ir embora. Antes de fugir, eles ainda pegaram um “objeto” que estava no carro do empresário (não foi identificado o que era) e passaram para o outro veículo. Foram levados também R$ 700 em dinheiro. A vítima fugiu com seu veículo dez minutos depois.
Ao relatar o caso, ele descreveu que dois sequestradores “tinham sotaque carioca”. O empresário também acredita que os suspeitos abasteceram seu carro em algum posto na região, visto que o veículo, segundo ele, estava com pouca gasolina no momento em que foi abordado. Até o momento, ninguém foi preso.
O caso passa a ser investigado pela Polícia Civil.