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Eliene Lima é contra o PSD deixar governo de Silval Barbosa

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O governador Silval Barbosa (PMDB) e todo seu staff estão em busca de colocar “panos quentes” na crise de descontentamento existente dentro do PSD, liderado pelo presidente da Assembleia Legislativa, deputado José Riva, mas que conta também com a presença do vice-governador, Chico Daltro, além de deputados federais e estaduais.

O descontentamento demonstrado pelo presidente da Assembleia na sessão de abertura do ano legislativo quando manifestou o entendimento da maioria de deixar as hostes governistas entregando os cargos, passados alguns dias já não é consenso entre os parlamentares. Pelo menos o deputado Eliene Lima, após deixar o gabinete do governador na manhã de ontem, já declarava não ver com bons olhos o fato do PSD deixar a administração estadual, afinal de contas, haviam participado das eleições e pedido um voto de confiança para o governo Silval Barbosa. “A decisão é da maioria, mas tenho o meu ponto de vista e ele é contrário a deixarmos o governo do Estado”, frisou o deputado.

Nos últimos dias o governador, pessoalmente, tem se reunido com parlamentares do PSD tentando demovê-los de deixar a administração estadual, sendo que na própria sessão do dia 1º de janeiro, logo após a fala do presidente José Riva, Silval reconheceu de público a importância do PSD na manutenção do equilíbrio da administração estadual e já sinalizou que achava necessário rever algumas questões para contemplar o partido com maior participação, já que o recém criado PSD está hoje entre os três maiores partidos de Mato Grosso e seria o sétimo em relação a todo o Brasil.

O próprio José Riva, sinalizou que a decisão dos partidários era de abrir perspectivas para que o chefe do Executivo estadual promovesse as alterações em seu staff governamental, por isso a decisão de entregar os cargos de secretários de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar, atualmente ocupada pelo deputado José Domingos Fraga, e de Ciência e Tecnologia, que era ocupada pelo deputado federal Eliene Lima que não retomou sua atividade e preferiu ficar legislando na Câmara Federal. O PSD tem ainda uma infinidade de cargos, como a presidência do Centro de Processamento de Dados (Cepromat) entre outros cargos vinculados diretamente à vice-governadoria.

Mesmo sem admitir o enfrentamento, apenas a abertura da possibilidade do governo do Estado de rever sua composição de forças, a decisão do PSD tem duas vertentes. A busca por mais espaço político e uma demonstração de independência de olho nas eleições municipais de outubro próximo, quando pela primeira vez o partido criado em 2011 pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, participará efetivamente de uma eleição.

“Somente após as eleições municipais é que saberemos o real tamanho do PSD, já que a totalidade dos hoje detentores de mandatos eletivos foi escolhida pelas urnas em outras agremiações”, tem dito com insistência o presidente da Assembleia, José Riva, para quem a prova de fogo do novo partido são as eleições de outubro próximo.

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