Os corpos de duas mulheres com braços amarrados foram encontrados, há pouco, nas proximidades na ponte do rio Lira, aos fundos do bairro Fraternidade. As identidades ainda serão confirmadas. O delegado de Polícia Civil, Eugênio Rudy, detalhou que “foram vítimas de disparos de arma de fogo, vários disparos, inclusive é visível as cápsulas no local, típico de execução mesmo praticado de facção criminosa. Não fizeram questão de esconder o corpo, está ali visível de certo modo isso facilita a investigação porque nós temos o cadáver pra poder fazer as perícias necessárias e obter a autoria”, disse.
O perito criminal da Perícia Oficial e Identificação Técnica, Nilton Dallberto explicou que “ambas estavam com os antebraços amarrados, uma delas para trás, a outra para frente, a maioria das entradas desses projéteis foram na porção posterior do corpo, cabeça, tórax e membros. Pelos vestígios encontrados no local, pela posição das vítimas, os exames ainda estão em andamento temos mais uma etapa para finalizar, que é a busca pelos projéteis, mas até aqui tudo leva a crer que elas foram executadas aqui no local e quando estavam de costas e no chão já, da forma que os corpos foram encontrados”.
“Pela rigidez cadavérica, aproximadamente de 12 horas (execução) podendo ser uma variação para um pouco menos ou pouco mais. Os estojos, a princípio são do mesmo calibre, para determinar se foram utilizadas mais armas, poderiam ser duas armas do mesmo calibre então somente um exame de confronto balístico. Uma delas aproximadamente 7 disparos, a outra pelo menos 5, mas os exames ainda estão em andamento, tem exames que serão feitos e detalhados no IML passar por um estudo”, concluiu o perito.
Próximo aos corpos havia uma mochila com diversos pertences pessoais. Os corpos foram encaminhados ao Instituto Médico Legal para exames de necropsia e identificação oficial.
Esta manhã, Antônio Carlos de Oliveira Araújo, 28 anos, foi encontrado morto em um carro, em uma estrada, no bairro Morada do Bosque, em Sorriso. Dentro do veículo, o suspeito deixou uma carta escrita a mão. Segundo o delegado, “princípio não tem ligação, não conseguimos fazer essa linha de raciocínio, embora não seja descartado”, acrescentou, o delegado Eugênio Rudy.
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