O secretário Estadual de Segurança Pública, Diógenes Curado, esteve reunido em Colíder, com o prefeito Celso Paulo Banazeski, o vice Edson Salgueiro, o secretário adjunto de Segurança Pública do município, Paulo Jomar e representantes do Ministério Público, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Tiro de Guerra e Conselho Municipal de Segurança. O prefeito agradeceu a visita e entregou ao secretário um documento elaborado pelo conselho, relatando alguns problemas e pedindo as soluções cabíveis. Destacou que criou a secretaria adjunta de Segurança Pública para dar suporte a implantação da Guarda Municipal de Trânsito.
Curado ressaltou que vai visitar os órgãos ligados à segurança, como a cadeia pública, delegacia, destacamento da Polícia Militar e a unidade do Corpo de Bombeiros, para verificar o estado das instalações e se inteirar das principais deficiências do setor. A reunião, realizada na prefeitura municipal, serviu para que os representantes de cada órgão pudessem expor sobre o andamento das atividades.
A Polícia Militar destacou que o número de ocorrências registradas este ano caiu em relação ao mesmo período do ano passado. Porém se antes aconteciam apenas pequenos furtos, agora estão ocorrendo roubos e assaltos.
A promotora criminal Ana Karine informou que de acordo com o número de processos criminais instaurados, o número de crimes praticados com violência e grave ameaça à pessoa, aumentou. A promotora relatou ainda que a cadeia pública, que já foi interditada pelo Ministério Público, passa por problemas com falta de agentes carcerários. Segundo ela, às vezes ocorre dos detentos ficaram sem banhos de sol em mais da metade da semana. A segurança é irrisória, devido a falta de efetivo e os presos constantemente debocham, dizendo que a cadeia é uma "creche" e eles podem fugir de lá quando quiserem.
O delegado Sérgio Ribeiro Araújo também destacou a falta de material humano, da Polícia Civil e da PM, como principal problema do município. O comandante do Corpo de Bombeiros, Sargento Serra, informou que dispõe de apenas três bombeiros para atender a 9 municípios, com duas viaturas. Quando uma delas quebra, chega a ficar em Sinop, para manutenção, por cerca de 40 dias.