Dezoito pessoas foram assassinadas, este ano, segundo dados do cartório central da Polícia Civil, departamento responsável pelo controle das ocorrências. Já o departamento de homicídios, criado no ano passado e chefiado pelo delegado Carlos Eduardo Muniz, aponta que, até o momento, 7 acusados de envolvimentos nestes crimes foram presos.
Alguns inquéritos também já foram concluídos e encaminhados ao Ministério Público Estadual. Outros estão em fase de conclusão como o caso do acadêmico de engenharia da Unemat, Jhonatas Laires Ferreira dos Santos, 23 anos, executado com um tiro na cabeça, segundo a perícia, em sua quitinete no centro, no dia 1º de abril. Até o momento, a polícia não apontou o suspeito nem a motivação do crime, mesmo depois de ter colhido vários depoimentos.
O jovem foi morto com um tiro, a curta distância, apontou o laudo do Instituto Médico Legal (IML) que indicou ainda que ele estava de joelhos. A perícia concluiu que não houve luta corporal. A polícia apurou que ele morava com mais dois estudantes (dividiam o aluguel). Um disse que estava dormindo e acordou com o barulho do tiro, que acionou o patrão dele e, em seguida, a polícia. O outro não estava em casa e só ficou sabendo do fato, no dia seguinte.
No final do ano passado, a Polícia Militar apresentou relatório dos trabalhos realizados pela corporação apontando que ocorreram 91 assassinatos e 130 tentativas de homicídios.